A polissemia do verbo “tomar” ao longo da história da língua portuguesa: um estudo à luz da lingüística cognitiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Elisângela Santana dos
Orientador(a): Barreto, Therezinha Maria Mello
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8388
Resumo: Esta tese apresenta o estudo da polissemia do verbo “tomar”, em textos escritos de variados gêneros, dos períodos arcaico, clássico e contemporâneo da língua portuguesa. Trata-se de um estudo diacrônico, pautado na análise experiencialista da linguagem e nos pressupostos teóricos da Linguística Cognitiva. A discussão que se apresenta busca mostrar que as modulações de sentidos detectadas nos contextos de uso analisados refletem a maneira como o homem categoriza o mundo e conceptualiza as realidades que o circundam. Para isso, apontam-se os prováveis domínios conceptuais, os frames, os modelos cognitivos idealizados e os esquemas de imagens que subjazem aos usos que, presumivelmente, servem de base conceptual para a formulação de sentidos do referido verbo. Analisam-se os casos de especificações e de extensões metafóricas e metonímicas. Destacam-se os valores semânticos mais salientes e os mais periféricos, em cada sincronia estudada, considerando as dimensões semântico-sintática, pragmático-discursiva e sociocultural que os fundamentam. Por fim, detectam-se possíveis mudanças, conservações e sobreposições de usos, ao longo da história da língua portuguesa, representando-as por meio de redes multidimensionais e radiais.