[pt] A NATUREZA POLISSÊMICA DO PREFIXO CO(N) NO PORTUGUÊS: UMA ABORDAGEM COGNITIVA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CARLOS ROBERTO DE SOUZA RODRIGUES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26548&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26548&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26548
Resumo: [pt] Este trabalho estuda o prefixo co(N)- na Língua Portuguesa, entendido como um prefixo único que se manifesta sob as formas com, con e co. Na presente pesquisa, tais formas são estudadas a partir das construções lexicais em que podem ser reconhecidas, o que permite vislumbrar a variação de significados do prefixo na língua portuguesa. Os dados primários da análise foram coletados no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Para realizar tal estudo, foi aplicado um conjunto de conceitos operacionais e de procedimentos analítico-descritivos apresentados na Gramática Cognitiva de Ronald Langacker. Assume-se, portanto, que a estrutura fonológica co(N) evoca uma dada estrutura semântica – que se configura como tal devido à aplicação de um conjunto de operações de perspectivização sob o substrato conceptual obtido a partir do contexto em que são usadas as construções lexicais com tal prefixo. Por sua vez, as operações de perspectivização possibilitaram notar não só que, em distintas construções lexicais, bem como nos distintos contextos em que elas são usadas, o referido prefixo assume valores semânticos convencionais distintos; como também que esses sentidos, embora distintos, encontram-se relacionados mutuamente. O reconhecimento dessa relação mútua decorre do estabelecimento de um desses significados como prototípico, ou primário, sendo os demais considerados como sentidos derivados, sobretudo pelo fenômeno de atenuação conceptual. Essa abordagem propiciou o delineamento de uma rede polissêmica entre os valores semânticos convencionais apresentados pelo prefixo co(N)-, em convergência com a abordagem teórica da Gramática Cognitiva, baseada no modelo de rede, em que os vários significados assumidos por uma determinada unidade simbólica formam uma teia de relações entre si.