Alterações, a médio e longo prazo, no perfil facial de pacientes classe II 1ª divisão, tratados com aparelho extra oral: estudo por telerradiografia cefalométrica de perfil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira, Márcio Bastos
Orientador(a): Rebello, Iêda Margarida Crusoé Rocha
Banca de defesa: Rebello, Iêda Margarida Crusoé Rocha, Bittencourt, Marcos Alan Vieira, Oliveira, Dauro Douglas
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29106
Resumo: A maloclusão de classe II está comumente associada a um perfil facial convexo, que desagrada muitos pacientes. Devido a sua prevalência considerável na população e à lacuna que existe na literatura a cerca das repercussões dos seus tratamentos em longo prazo, o objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de medidas e sobreposições de traçados cefalométricos, as alterações no perfil facial, que ocorrem com o uso do Aparelho Extra Oral de Kloehn (AEOK) e a longo prazo, nas maloclusões de Classe II, 1ª divisão. Foram analisadas telerradiografias laterais cefalométricas de 24 indivíduos em 3 fases distintas (T1: +/-12,1 anos, T2: +/-16,4 anos e T3: +/-44,1 anos), por meio de 2 etapas. Na primeira etapa, para avaliação dos efeitos do tratamento (T1-T2) e na segunda etapa, para avaliação em longo prazo (T2-T3). As medidas realizadas foram: SNA, SNB, ANB, WITS, Eixo Y, 1-NA°, 1NAmm, ângulo nasolabial, ângulo de Holdaway, ângulo mentolabial, 1NB°, 1NBmm, ângulo interincisal, SNGoGn, GPrPog, U1NPog, L1NPog, espessura do lábio superior, espessura do lábio inferior, lábio superior com linha E, lábio inferior com linha E, proeminência nasal, comprimento do lábio superior, comprimento do lábio inferior, espessura do queixo e perfil do tecido mole. Além das medidas angulares e lineares, também foram realizadas sobreposições cefalométricas, visando mensurar a distância entre pontos chave do perfil mole (pronasal, lábio superior, lábio inferior e pogônio mole). Os resultados encontrados apontam mudanças estatisticamente significantes na obtenção de uma classe I esquelética e melhora do perfil, através do reposicionamento labial e desenvolvimento mandibular. Além disso, o acompanhamento a longo prazo mostrou mudanças significativas no perfil, com um crescimento substancial do nariz, flacidez labial além de um crescimento residual anterior do queixo, ainda mais evidente no sexo masculino. Mais estudos que avaliam as modificações a longo prazo são essenciais e necessários para tornar os tratamentos cada vez mais previsíveis.