Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Siqueira, Danilo Furquim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-21122004-153429/
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Resumo: |
Realizou-se um estudo cefalométrico comparativo, por meio de telerradiografias em norma lateral, das alterações dentoesqueléticas e tegumentares de 81 pacientes com Classe II, 1ª divisão, distribuídos em três grupos de 27, sendo 14 do gênero masculino e 13 do gênero feminino: Grupo 1 (Controle) - indivíduos não submetidos a qualquer tipo de tratamento ortodôntico, com idade inicial média de 11,64 anos e observados por um período médio de 2,26 anos; Grupo 2 (AEB) - composto por pacientes tratados com o Aparelho Extrabucal Cervical e aparelho fixo com idade inicial média de 12,37 anos e acompanhados por um período médio de 2,32 anos; Grupo 3 (APM) - pacientes tratados com o aparelho fixo conjuntamente ao Aparelho de Protração Mandibular, acompanhados por um período médio de 2,9 anos e com idade inicial média de 12,27 anos. Todos os pacientes foram radiografados ao início e ao término do tratamento, totalizando 162 telerradiografias em norma lateral para o estudo. Baseados na amostra estudada, na metodologia empregada e nos resultados obtidos, concluiu-se que: - o deslocamento anterior da maxila foi significantemente inibido pelo AEB; - nenhuma das terapias empregadas propiciaram alterações significantes no crescimento mandibular, entretanto, o grupo 3 apresentou um posicionamento mais anterior da mandíbula; - os dois tipos de tratamentos foram efetivos na redução da convexidade facial e na melhoria da relação maxilomandibular, com maior efetividade para os pacientes tratados com o AEB; - o padrão de crescimento craniofacial não foi influenciado pelos tratamentos instituídos, porém, houve uma significante rotação horária do plano palatino no grupo 2; - ambos tratamentos produziram efeitos de lingualização e retrusão dos incisivos superiores, porém o APM mostrou maiores alterações quando comparado com o AEB; - a distalização dos primeiros molares superiores foi observada apenas no grupo 2; - os incisivos inferiores sofreram uma significante vestibularização e protrusão no grupo 3, além da mesialização e extrusão dos primeiros molares inferiores; - a retração do lábio superior ficou evidente nas duas terapias empregadas, porém a protrusão do lábio inferior foi observada apenas nos pacientes tratados com o APM. Desta maneira conclui-se que, apesar das diferenças nos resultados e nos mecanismos de ação, as duas terapias empregadas foram efetivas na correção da má oclusão inicial, propiciando resultados satisfatórios. |