O Acesso aos serviços de atenção primária à saúde por adolescentes e jovens em um Município do Estado da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Martins, Maisa Mônica Flores
Orientador(a): Pereira, Rosana Aquino Guimarães
Banca de defesa: Santos, Adriano Maia dos, Esperidião, Monique Azevedo, Ferreira, Leila Denise Alves Amorim
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26331
Resumo: OBJETIVO: Analisar a associação entre o acesso aos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) dos adolescentes e adultos jovens e a cobertura da Estratégia de Saúde da Família em um município do Estado da Bahia. MÉTODOS: Estudo transversal, a partir de um inquérito domiciliar realizado com indivíduos de 15 a 24 anos de idade, em Camaçari- Bahia, no período de 2011 a 2012. Variáveis demográficas, socioeconômicas, de saúde e dos serviços de saúde foram utilizadas para descrição da população segundo a área de cobertura da APS e ajuste dos modelos. As estimativas da associação entre área de cobertura da APS e acesso aos serviços, assim como barreiras de acesso, e participação em atividades educativas foram calculadas através da razão de prevalência por meio da regressão logística com uso do software R. RESULTADOS: O acesso aos serviços de APS foi referido por 89,5% dos adolescentes e adultos jovens, não havendo diferenças estatisticamente significantes segundo área de cobertura da APS. A participação em atividades educativas demonstrou uma associação positiva estatisticamente significante para os indivíduos que residem em áreas cobertas pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) (RP: 0,97; IC95%: 0,93 – 1,01). Entre os indivíduos que residem em áreas cobertas pela ESF e os que residem área não cobertas pela ESF verificou que o tempo de atendimento e a marcação da consulta e disponibilidade de transporte coletivo apresentaram diferenças estatisticamente significante. CONCLUSÕES: Os dados deste estudo apontaram que, entre os adolescentes e adultos jovens entrevistados houve um amplo acesso aos serviços da APS. Entretanto, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre o acesso e a área de cobertura da APS.