Acessibilidade didática: praxeologias matemáticas sobre sequências para surdos(as) e ouvintes.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cruz, Anete Otília Cardoso de Santana lattes
Orientador(a): Farias, Luiz Márcio Santos lattes
Banca de defesa: Farias, Luiz Marcio Santos lattes, Nogueira, Clelia Maria Ignatius lattes, Carvalho, Edmo Fernandes lattes, Oliveira, Andreia Maria Pereira de lattes, Goulart, Jany Santos Souza lattes, Almouloud, Saddo Ag
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (PPGEFHC) 
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
TAD
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36081
Resumo: Esta pesquisa está inserida nos campos da formação inicial e formação continuada de professores(as) de Matemática, situados, respectivamente, na Licenciatura em Matemática e no Ensino Médio Integrado. A investigação tem como propósito responder à indagação Como um Percurso de Estudo e Pesquisa, acessível didaticamente, pode promover a reconstrução/elaboração de praxeologias matemáticas no ensino de sequências para estudantes surdos(as) e ouvintes? Adotamos a Teoria Antropológica do Didático (TAD), de Yves Chevallard e colaboradores(as), como lente teórica, mas que também delineia nossa caminhada metodológica. Para tal, foi desenvolvido, de forma processual, um dispositivo-metodológico-teórico denominado de Percurso de Estudo e Pesquisa com Potencial Inclusivo para Formação de Professores(as), o PEPPI-FP, construído ao longo de sete sessões de estudo e pesquisa com licenciandos(as) e docentes de Matemática. O estudo trouxe como objetivos, investigar as praxeologias matemáticas elaboradas por docentes e estudantes da Licenciatura em Matemática, no ensino de sequências para estudantes surdos(as) e ouvintes, assim como reconstruir aquelas praxeologias que não eram acessíveis didaticamente, para torná-las com potencial inclusivo. Os principais resultados da pesquisa apontaram que os(as) licenciandos(as) e docentes que participaram do processo de formação profissional, com aporte do dispositivo PEPPI-FP, identificaram aspectos que devem ser considerados quando se trata de práticas para um ensino inclusivo. Os resultados da investigação sinalizaram que tanto a formação inicial quanto a formação continuada de professores(as) de Matemática devem contar com o incentivo de estudos com seus pares, mas também revela a importância da mudança, do se movimentar e sair do lugar de fala de que “não está preparado(a) para a inclusão”. Os(as) participantes admitiram que a preparação se dá no transcorrer e na dinâmica da vida docente, na formação contínua, nas trocas, para dar conta dos desafios diários presentes nas salas de aula.