Diferenças entre sexos repercutem na carga parasitária e parâmetros bioquímicos na infecção experimenta l por Leishmania infantu
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
Instituto de Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Imunologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22054 |
Resumo: | Nas infecções parasitárias alguns fatores estão associados com a susceptibilidade do hospedeiro, dentre eles o sexo, a idade, condição genética, fatores ambientais e o estado imunológico. Diferenças entre os sexos são observadas em diversas infecções. Acredita- se que isto ocorra devido a ações de hormônios sexuais, podendo afetar os diferentes tipos de resposta imune. A Leishmaniose é um grave problema de saúde pública apresentando aumento da prevalência e afetando grande parte da população mundial. No Brasil é endêmica e o Nordeste é a região mais afetada. A forma visceral é a mais grave podendo levar o indivíduo a óbito se não tratada. Objetivamos determinar se existe diferença entre sexos no modelo experimental de LV. Hamsters (Mesocricetus auratus) machos e fêmeas foram infectados com L. infantum/chagasi através da injeção intradérmica e comparados com animais controles, após 5 meses de infecção. Após eutanásia sangue, baço e fígado foram coletados para as análises de carga parasitária, histológicas e de parâmetros bioquímicos. As fêmeas infectadas apresentaram um maior tamanho de baço que os machos infectados. Porém, foram os machos que apresentaram maior carga parasitária. As alterações bioquímicas foram maiores nas fêmeas, podendo estar relacionadas às alterações histológicas observadas no fígado das mesmas. As fêmeas infectadas apresentaram concentrações séricas inferiores de estradiol quando comparadas com fêmeas não infectadas. Essa redução não foi detectada nos machos. Nossos resultados indicam que existem diferenças entre sexos na LV experimental. A determinação de diferenças entre os sexos nas respostas às infecções é de fundamental importância na escolha da melhor abordagem terapêutica para o tratamento das enfermidades, incluindo as leishmanioses. |