Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mota, Luciene Freitas |
Orientador(a): |
Arapiraca, Mary de Andrade |
Banca de defesa: |
Beltrão, Lícia Maria Freire,
Santos, Luciene Souza,
Coutinho, Maria Antônia Ramos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23596
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo apresentar contribuições para continuidade do movimento de valorização da mulher contadora de histórias na contemporaneidade através de sentidos educacionais atribuídos a esse ofício por algumas delas. Tendo a minha história de vida como pano de fundo, foi empreendida uma pesquisa em duas etapas, orientada pela seguinte questão: que sentidos educacionais contadoras contemporâneas de história atribuem ao seu ofício? A primeira etapa constituiu-se de uma investigação bibliográfica sobre a história secular da mulher contadora de histórias, a contextualização da contação de histórias, de sua origem, na tradição oral a suas transformações na contemporaneidade. A segunda etapa, desenvolveu-se a partir de entrevistas narrativas com cinco mulheres contadoras de histórias, as quais narraram suas memórias de vida-formação-profissão mostrando como a contação de histórias se alinhava em suas vidas da infância à idade adulta. Ao relatarem suas experiências, demonstraram os sentidos educacionais que elas atribuem à contação de histórias. Dessa forma, em diálogo com os sujeitos de pesquisa, com teóricos e estudiosos, como Warner (1999), Zumthor (1993),Matos (2005),Bosi (2004), Vygotsky (2000) e Bakhtin (2011), esta pesquisa intentou mostrar que educar é intrínseco à contação de histórias. Dentre os muitos sentidos educacionais que se pode atribuir a ela, as contadoras destacaram: ensino-aprendizagem pelo exemplo; mediação de conflitos; educação da sensibilidade; formação de leitores. Tais sentidos são circulares e interativos, ou seja, ouvintes e contadoras de histórias, cada um a seu modo, são tocados e retocados em sua contínua formação, por meio da arte de contar histórias. |