Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Alves, Lívia Caroline Santos |
Orientador(a): |
Aras, Lina Maria Brandão de |
Banca de defesa: |
Andrade, Celeste Maria Pacheco de,
Oliveira, Rodrigo Perez |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32045
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Resumo: |
Com a constituição do campo do ensino de História, na década de 1970, criou-se uma legitimidade para a prática de ensino. Não mais vista como uma técnica, começou a ser estudada como um espaço de saber; um dos resultados da nova postura vieram com a criação de leis e diretrizes para aperfeiçoa-la. A pesquisa objetivou analisar como a prática de ensino, afirmada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em 2001, foi implementada no curso de História da Universidade Federal da Bahia, em 2008. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/96 houve a disponibilidade 300 horas para prática de ensino, atualizadas em 2001, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica para 800 horas (400 horas para a Prática como Componente Curricular e 400 horas para o Estágio Curricular Supervisionado). Evidenciaremos como as disputas do campo do ensino de História por legitimidade se conformou no currículo da Universidade Federal da Bahia e como as 800 horas foram implementadas na reforma. A distribuição da carga horária evidenciou como os sujeitos que trabalharam o currículo lidaram com a legislação, com os seus conceitos de prática de ensino e formação do profissional de História. As mudanças não aconteceram automaticamente, mas influenciadas por toda uma concepção existente. Analisar a prática de ensino se faz necessário para refletir o arranjo possível do curso de História da Universidade Federal da Bahia. Posições adotadas foram observadas por meio do Projeto Pedagógico do Curso e pela ementa das disciplinas. Embora o currículo ressaltasse a importância da formação do professor, existia uma visão tradicional da prática de ensino. Começamos a dissertação com a criação das primeiras universidades e cursos de História, e como se desenrolou uma insatisfação e constituição do campo do ensino de História na redemocratização. Terminamos com a análise da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica e como elas se apresentaram no currículo do curso de História da Universidade Federal da Bahia, em 2008. |