Protocolo para restauração ecológica da restinga não-florestal em áreas de desova de tartarugas marinhas, na Praia do Forte, Bahia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: LIMA, DANILO ANTONIO VIANA lattes
Orientador(a): SANTOS, FRANCISCO KELMO OLIVEIRA DOS lattes
Banca de defesa: SANTOS, FRANCISCO KELMO OLIVEIRA DOS lattes, GUEDES, MARIA LENISE SILVA lattes, GOMES, RILZA DA COSTA TOURINHO lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia – Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental - MPEAGeA 
Departamento: Instituto de Biologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37127
Resumo: Os ecossistemas de restingas do litoral norte do estado da Bahia são enclaves de florestas tropicais úmidas ou estacionais (Mata Atlântica), com índices pluviométricos variando de 1.400 a 2.200 mm/ano. No entanto, devido às características específicas da zona costeira, sobretudo os solos arenosos e os ventos constantes, as restingas apresentam atributos de comunidades vegetais xerófilas. Dessa forma, sugere-se que os modelos de restauração ecológica (RE) para regiões áridas sejam os mais indicados para as restingas, em oposição aos métodos tradicionais indicados para florestas. Este trabalho compreende um estudo de caso, cujo produto é um protocolo com diretrizes para nortear a RE da restinga não-florestal no litoral norte do estado da Bahia. A partir da geomorfologia local e fitofisionomias de restinga, criou-se uma unidade de restauração replicável, denominada módulo-caiçara. A área de estudo é um sítio de máxima relevância para a conservação de tartarugas-marinhas, que dependem da presença da vegetação na paisagem costeira a fim de realizar a desova. O protocolo apresentado deverá ser uma ferramenta de apoio útil na elaboração e fiscalização de condicionantes pelos órgãos licenciadores que deverão ser atendidos integralmente pelos empreendedores. O modelo proposto se justifica pela rápida expansão urbana e suas consequências negativas na área estudada; a ocorrência de uma das mais importantes áreas de desova de tartarugas marinhas do mundo; a fragilidade e baixa resiliência do ambiente de restinga; a presença de espécies endêmicas, raras, vulneráveis e criticamente ameaçadas de extinção da flora e fauna locais; o fracasso frequente das iniciativas de restauração; a ausência de um pacote tecnológico e de uma legislação específica para a restauração ecológica da restinga na Bahia.