Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Emanuela Santos
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Orientador(a): |
Menezes, Tânia Maria de Oliva
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Banca de defesa: |
Freitas, Adriana Valéria da Silva
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Pires, Cláudia Geovana da Silva
,
Oliveira, Ana Luíza Barreto de
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Menezes, Tânia Maria de Oliva
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
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Departamento: |
Escola de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38231
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Resumo: |
O crescente índice de doenças cardiovasculares no Brasil expande o número de internações e implantes de marcapasso cardíaco. Ressalta-se a importância da orientação dos pacientes quanto aos cuidados após o implante de marcapasso. Nesse sentido, a transição do cuidado tem sido destacada como uma das formas de garantir a continuidade da assistência. Os objetivos desta pesquisa foram: Geral: Apreender como ocorre o cuidado da enfermeira a pessoa idosa com marcapasso cardíaco definitivo na transição hospital-domicílio; Específicos: 1. Descrever quais orientações de cuidados as enfermeiras fornecem a pessoa idosa com marcapasso cardíaco definitivo, família e/ou cuidadores durante a internação para a transição hospital-domicílio; 2. Caracterizar como as enfermeiras inserem a família nas orientações sobre o cuidado de transição hospital-domicílio; 3. Descrever as facilidades e dificuldades do serviço no planejamento e implementação dos cuidados de transição hospital/domicílio para a pessoa idosa com marcapasso cardíaco, familiares e/ou cuidadores. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, realizada em um hospital filantrópico, na cidade de Salvador-BA. As participantes foram 14 enfermeiras que atuam nas unidades de internação com perfil cirúrgico e cardiológico. Para coleta dos depoimentos foi utilizada a técnica de entrevista semi-estruturada. Os achados foram discutidos por meio da técnica do discurso do sujeito coletivo. Foi identificado o conhecimento insipiente das enfermeiras acerca do cuidado de transição, e na perspectiva dessas profissionais, os principais cuidados relacionados à pessoa idosa com marcapasso consistem em orientações sobre o uso da carteira de identificação do marcapasso e cuidado com a ferida operatória, desconsiderando os demais aspectos que compõe a integralidade do indivíduo. Observou-se que o planejamento de alta não é iniciado no momento da admissão por todas as enfermeiras. Destaca-se na perspectiva das entrevistadas, a importância da participação do familiar/cuidador nas orientações de cuidado. Constatou-se que o relatório de alta de enfermagem constitui um instrumento facilitador para a transição do cuidado. As enfermeiras devem estar capacitadas com embasamento teórico e prático, fundamentadas com conhecimentos específicos sobre esse dispositivo cardíaco eletrônico implantável, a fim de minimizar as implicações referentes aos aspectos físicos, emocionais e sociais envolvidos no processo do implante de marcapasso. Desse modo, a enfermeira deve ofertar uma transição de cuidado qualificada, objetivando reduzir riscos, complicações e readmissões hospitalares. |