Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Josiane Fernandes de
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Orientador(a): |
Silva Júnior, Antônio Francisco de Almeida da |
Banca de defesa: |
Silva Júnior, Antônio Francisco de Almeida da,
Almeida, Denise Ribeiro de,
Caldas, Antônio Vinicius Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
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Departamento: |
Escola de Administração
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35495
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Resumo: |
O presente estudo trata da implantação da gestão integrada de riscos em uma instituição pública de ensino, por meio de uma análise no Instituto Federal de Educação do Norte de Minas Gerais (IFNMG). Para tanto, realizou-se um estudo de campo de caráter exploratório, do tipo qualitativo, em que a unidade de análise principal foi o IFNMG e, de forma secundária, os Institutos Federais de Educação. Considerou-se a determinação contida na IN 01/2016 CGU/MPOG, a qual define que todos os órgãos e entidades do Poder Executivo federal deverão fazer a gestão de riscos, e a auditoria do TCU, realizada em 2018, que indicou que as instituições públicas de ensino encontram-se em grau de exposição à riscos entre intermediário e muito alto. O objetivo geral deste trabalho é identificar e analisar as barreiras e os benefícios que uma instituição pública de ensino superior encontra ao implantar a gestão integrada de riscos. Este estudo foi fundamentado a partir da teoria de agência (agency), governança e gestão de riscos sobre a ótica do serviço público. Em relação à metodologia empregada, lançou-se mão do estudo de campo, por meio de entrevistas semiestruturadas com os servidores da alta gestão, e de pesquisa documental, a partir da análise do Relatório de Gestão do Exercício 2019 (do IFNMG e outros IFs), bem como de outros documentos institucionais relacionados ao IFNMG. Os dados coletados foram tratados por meio de análise de conteúdo. Deste modo, pode-se identificar que as principais barreiras ou pontos a serem superados pelas instituições públicas de ensino superior, especificamente os Institutos Federais de Educação, envolvem a priorização e conhecimento pela alta gestão, a realização de capacitações e ações de disseminação da cultura de riscos entre os servidores, a instituição de sistemas informatizados, a necessidade de ações conjuntas que possibilitem a gestão descentralizada e multicampi dos IFs desenvolverem institucionalmente um processo integrado, sistemático e contínuo de gestão de riscos. O estudo também evidenciou a existência de benefícios, sendo demonstrado que, mesmo não estando devidamente implementado o gerenciamento de riscos, alguns setores e IFs já estão obtendo benefícios que refletem em decisões mais seguras, redução de exposição à riscos, potencialização do alcance dos objetivos e padronização de atividades. Dessa forma, pode-se formar o diagnóstico de que as instituições de ensino superior, apesar das muitas limitações, estão avançando no processo de implantação da gestão integrada de riscos. E, com isso, pode se concluir que a gestão integrada de riscos é um instrumento promissor e que, se bem implantado, irá contribuir com as instituições públicas de ensino superior no atingimento dos seus objetivos e da sua missão, agregando valor às instituições e ao serviço prestado à sociedade. Como limitação, por ser um trabalho com foco nos Institutos Federais de Educação, as conclusões devem ser observadas levando em consideração as peculiaridades dessas instituições. Sugere-se, para trabalhos futuros, a avaliação dos resultados da gestão integrada de riscos nas instituições públicas de ensino superior; e a investigação de soluções para alavancar o processo de gestão integrada de riscos nas instituições públicas de ensino superior. |