Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2017 |
| Autor(a) principal: |
Aguiar, Alessandro Lopes
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| Orientador(a): |
Cirano, Mauro
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| Banca de defesa: |
Teixeira, Carlos Eduardo Peres
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Tanajura, Clemente Augusto Souza
,
Amorim, Fabíola Negreiros
,
Pereira, Janini
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| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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| Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Geofísica (PGEOF)
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| Departamento: |
Instituto de Geociências
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34871
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Resumo: |
Os processos de ressurgência e fluxo de troca foram estudados com base nas saídas do modelo regional de alta resolução, ROMS, próximo à Baía de Todos os Santos (13ºS). Os dados de vento do Climate Forecast System Reanalysis (CFSR) foram utilizados para complementar os resultados do modelo. Eventos de ressurgência e uplift de 2008 a 2012 foram analisados na região de bifurcação da Corrente Sul Equatorial e no Cânion de Salvador próximo a 13ºS. Os eventos de ressurgência e uplift ocorreram predominantemente durante a primavera e o verão. Estudos anteriores sugerem implicações da ressurgência para a pesca e a diversidade de peixes na região. Os eventos de uplift foram, em média, mais longos do que os eventos de ressurgência. Espacialmente, os eventos mais intensos foram observados na plataforma adjacente da Baía de Todos os Santos e no Cânion de Salvador. Esta também foi a região com os eventos mais frequentes. A análise dos mecanismos forçantes revelou que o ressurgência induzida pelo vento, principalmente devido ao bombeamento de Ekman, é dominante, com a ressurgência induzida por corrente, proporcionando uma contribuição secundária. A conectividade entre os processos de ressurgência do Cânion de Salvador e da Baía de Todos os Santos foi observada em 20 eventos, preferencialmente durante o verão austral. Esta conectividade foi atribuída a uma subcorrente costeira para norte, que, por sua vez, promoveu a advecção da água ressurgida no cânion para a área da plataforma adjacente à baía. A conectividade ocorreu quando duas condições foram satisfeitas: i) intensa ressurgência no cânion e ii) baixa influência da Corrente do Brasil na plataforma. Os resultados deste estudo demonstram que a ressurgência induzida pelo vento contribui diretamente para o fenômeno da conectividade, enquanto a aproximação da Corrente do Brasil em relação à costa inibe esse processo. Pulsos de troca baía-plataforma no período de 2008 a 2014 foram analisados. Os pulsos de troca ocorreram sob 2 padrões de circulação distintos, a saber, Circ+ e Circ-, e exibiram uma sazonalidade marcada que corresponde ao regime de ventos vindos do estuário (primavera/verão) e indo para o estuário (outono/inverno), respectivamente. Quanto maior a magnitude da velocidade do vento e mais definida sua direção, mais intensos os pulsos. Os pulsos Circ+ promoveram a estratificação ao longo da coluna de água, ao passo que os pulsos Circ- apresentaram uma maior duração, induziram uma maior troca de volume e forçaram a circulação estuarina a inverter. Além disso, ocorreu uma circulação lateral no sentido horário durante os pulsos Circ+, enquanto que uma circulação lateral no sentido anti-horário foi observada durante os pulsos Circ-. Verificou-se a conectividade entre o rio Jaguaripe e a entrada da Baía de Todos os Santos. O aumento da descarga do rio em associação com os ventos indo para o estuário promoveu a advecção para o norte da pluma do rio Jaguaripe em direção à entrada principal da baía, criando um gradiente horizontal de densidade sobre a margem oeste. Finalmente, nossos resultados demonstram que os estudos em latitudes mais altas são bastante aplicáveis aos estuários de baixa latitude quando a profundidade e/ou a largura da bacia indicam que o efeito de rotação da Terra é relevante. |
