Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bento, Nanci Araújo |
Orientador(a): |
Teixeira, Elizabeth Reis |
Banca de defesa: |
Castro Júnior, Gláucio,
Souza, Iracema Luiza de,
Pepe, Vera Pedreira dos Santos |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31641
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Resumo: |
Os Inventários de Desenvolvimento Comunicativo MacArthur (CDIS) constituem-se em um instrumento de coleta desenhado para obter uma amostra representativa da linguagem infantil em sua etapa inicial, de forma rápida e eficaz, a fim de detectar possíveis atrasos ou atipicidades de desenvolvimento. Já existem adaptações realizadas para mais de 50 línguas diferentes, entre elas duas línguas de sinais: American Sign Language – ASL e British Sign Language – BSL (DALE; PENFOLD, 2011). A adaptação deste inventário para a Língua Brasileira de Sinais – Libras é, pois, um passo importante visando ao estabelecimento de uma medida controlada e balanceada para a avaliação do desenvolvimento comunicativo inicial de crianças surdas brasileiras. O trabalho de adaptação tomou como ponto de partida a versão adaptada para o Português Brasileiro (TEIXEIRA, 2000; 2005; 2005b; SILVA, 2003), a análise e adaptação da versão americana de sinais, levando em conta, também, dados coletados, longitudinalmente, de uma criança surda adquirindo a língua de sinais brasileira como língua materna (BENTO, 2010). Devido à especificidade da população investigada e na impossibilidade de obter relatos parentais sobre a aquisição lexical das crianças, foi necessário, inicialmente, proceder a um estudo de eliciação experimental e longitudinal, por meio de instrumentos e procedimentos de eliciação espontânea controlada, fazendo uso da técnica de nomeação de estímulos visuais. O corpus constituiu-se de 18 crianças surdas filhas de pais ouvintes nas faixas etárias entre 2 e 6 anos de idade, de uma escola para surdos em Cotia, São Paulo; 1 criança surda filha de pais surdos. Para ampliar a amostra, foram utilizadas, também, conforme tem sido feito em relação à ASL e à BSL, crianças mais velhas por conta da especificidade linguística. |