Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Rebeca Barros
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Orientador(a): |
Xavier, Flávia Caló Aquino
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Banca de defesa: |
Xavier, Flávia Caló Aquino
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Leitão, Águida Cristina Gomes Henriques
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Coletta, Ricardo Della
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Nunes, Fábio Daumas
,
Pegoraro, Camila de Oliveira Rodini |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36779
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Resumo: |
Introdução: O Carcinoma epidermóide bucal (CEB) apresenta capacidade invasiva e metastática como consequência de alterações fenotípicas e genotípicas, como o processo de transição epitelial-mesenquimal (TEM). Alterações nas membranas das células podem afetar a estrutura de cavéolas, compostas por colesterol e caveolinas (CAV), estando associadas ao processo de tumorigênese. A depleção de colesterol e alteração da expressão de CAV1 podem afetar células tumorais e interferir na carcinogênese. Objetivo: Avaliar a expressão de CAV1 em tumores de CEB e o efeito da depleção de colesterol e do silenciamento de CAV1 (siCAV1) em linhagens celulares de CEB de língua. Material e métodos: Hibridização por microarray, expressão de mRNA e imunohistoquímica foram realizadas em amostras de CEB e de tecido não tumoral (margem). Os tumores foram divididos nos grupos: mais (T1 / T2 N +, n = 14) e menos (T3 / T4 N0, n = 19) agressivos. O efeito da depleção de colesterol e do silenciamento de CAV1 foram analisados em linhagens celulares SCC-25, com perfil não metastático, e HSC-3, com perfil metastático, e foram avaliados viabilidade celular, fluidez da membrana, expressão gênica e protéica de CAV1 e dos marcadores de TEM (E-caderina, N-caderina, β-catenina e Vimentina) e suas capacidades migratória e invasiva. Resultados: CAV1 foi 1,77 vezes mais expressa em tumores do que em tecidos não tumorais e cerca de 2 x mais expresso em tumores mais agressivos do que em menos agressivos. qRT-PCR não mostrou diferença na expressão de CAV1 em nenhuma comparação feita. A proteína CAV1 foi localizada tanto no epitélio tumoral quanto no estroma, em três padrões diferentes. Positividade no estroma foi associado a tumores de maior tamanho. Além disso, as células epiteliais tumorais positivas para CAV1 tenderam a estar associadas a CAV1 baixo ou negativo no estroma tumoral. A depleção de colesterol reudziu a viabilidade celular e fluidez de membrana nas células SCC-25, enquanto que a viabilidade das células HSC-3 foi menos afetada pela depleção e sem alterações na fluidez da membrana. A depleção de colesterol interferiu na expressão de CAV1 e de marcadores de TEM em ambas as células, e diminuiu sua capacidade migratória, sendo a SCC-25 mais afetada. A capacidade invasiva das células metastáticas também reduziu, mas a das células não metastáticas aumentou com a depleção de colesterol. O siCAV-1 aumentou a viabilidade celular apenas em SCC-25 e a expressão gênica de marcadores de TEM (N-caderina e β-catenina), mas não os níveis de proteína, apenas em HSC-3. Além disso, o siCAV1 estimulou a capacidade de invasão de células metastáticas. Conclusão: A mudança da expressão de CAV1 de células epiteliais tumorais para células estromais tumorais pode ser útil para prever a agressividade do CEB. Tanto a depleção de colesterol quando o siCAV1 alteram a viabilidade de células tumorais e afetam a expressão de marcadores de TEM, o que interfere nas capacidades migratória e invasiva. A resposta celular à depleção de colesterol foi diferente da resposta ao silenciamento de CAV1, o que também variou entre as células não metastáticas e metastáticas. |