Representação política de mulheres no Brasil no contexto das mandatas coletivas ‘pretas por Salvador’(BA) e ‘juntas’(PE).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Vanessa Maria Vitorio dos lattes
Orientador(a): Sacchet, Teresa lattes
Banca de defesa: Sarmento, Rayza lattes, Oliveira, Cloves Luiz Pereira lattes, Sacchet, Teresa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37315
Resumo: Ao unir os debates sobre formas alternativas de representação política e a sub-representação feminina, esta dissertação analisou o novo modelo de representação política sustentadas pelos chamados Mandatos Coletivos, com foco na representação política de mulheres no Brasil através das Mandatas Coletivas Pretas Por Salvador (BA) e Juntas (PE). Tendo como objetivo principal entender em que medida os mandatos coletivos se constituem em estratégia das mulheres no enfrentamento às barreiras de sucesso eleitoral. Desse modo, para responder à hipótese norteadora deste trabalho, utilizei como metodologia entrevistas semiestruturadas, realizadas online e presencial, com as mulheres que compõem as mandatas coletivas selecionadas, contextualizando o debate histórico sobre participação feminina na política, além de discutir os limites e potencialidades dos mandatos coletivos. Através da análise foi possível compreender que a inventividade dos mandatos coletivos funcionou como ferramenta importante para emergir na cena política institucional de outras vivências e renovar os corpos presentes dentro das casas legislativas do país. Enquanto inovação política trata-se de um experimento onde interessados em atuar na vida pública tentam reconstruir e questionar a lógica tradicional da engenharia eleitoral em uma tentativa de oxigenar o sistema político brasileiro, um arranjo que, neste primeiro momento, está mais próximo da prática política do que da institucionalização, em outras palavras, um processo ainda em construção, tomando forma, por meio da prática política das pessoas que compõem o mandato coletivo.