ENTRE SOBRADOS E VILAS, DO CASARIO AOS QUINTAIS: REABILITAÇÃO DA AVENIDA LOURDES DA SOLEDADE (SALVADOR/BA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ulloa, Beatriz Pinto
Orientador(a): Klüppel, Griselda Pinheiro
Banca de defesa: Klüppel, Griselda Pinheiro, Santana, Mariely Cabral de, Suarez, Naia Alban, Regina, Maria Emilia Rodrigues
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos da Universidade Federal da Bahia (MP-CECRE UFBA)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28820
Resumo: O presente trabalho de conclusão do Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos tem como objetivo principal trazer uma reflexão crítica, de caráter teórico, prático e propositivo, acerca da inter-relação das transformações físico-espaciais na área da Soledade - inserida no bairro Liberdade - com as alterações socioeconômicas que configuraram a identidade do lugar nos diferentes tempos. A partir dessa premissa e da relação do casario tombado com as avenidas de quintal, enquanto elemento marcante da ocupação da área, o Avenida Lourdes da Soledade - constituída pelos sobrados 131 e 133, cujos corredores dão acesso a uma vila formada por aproximadamente 35 casas - foi o objeto de estudos escolhido para uma proposta piloto de reabilitação da área. Tendo em vista as características socioeconômicas da vila, ocupada por uma população de baixa renda e que enfrenta dificuldades de articulação e integração, foi proposto um projeto multiuso que fomentasse o fortalecimento comunitário, gerasse renda para a manutenção do patrimônio, atualmente em processo de degradação, além de contribuir para a dinâmica do local, através de um espaço destinado a uma associação comunitária e de unidades comerciais e residenciais para aluguel. O projeto defende, portanto, a apropriação do patrimônio para uso social enquanto estratégia de preservação da área da Soledade, definido com base nas características específicas de cada edifício e/ou conjunto.