Democracia, accountability & organismos policiais no Brasil: um estudo de caso sobre a evolução institucional da corregedoria da polícia militar da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Márcio Rios Lima
Orientador(a): Santos, Íris Gomes dos
Banca de defesa: Santos, Íris Gomes dos, Ribeiro, Ludmila Mendonça Lopes, Gontijo, José Geraldo Leandro
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Direito
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Segurança Pública, Justiça e Cidadania
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29864
Resumo: Esta dissertação buscou mapear como a Corregedoria da Polícia Militar da Bahia (PMBA), principal órgão de controle interno da corporação, vem criando e adequando seus mecanismos de funcionamento e controle a uma perspectiva democrática. Destarte, os mecanismos internos criados no âmbito da PMBA - capazes de adequar e, ou, modificar os controles sobre o uso da força e competências exercidas - foram investigados a partir da análise documental, valendo-se de uma abordagem qualitativa e auxiliada pelo método do mapeamento de processo. A pesquisa respondeu à seguinte questão: como a Corregedoria da Polícia Militar da Bahia vem produzindo e adequando seus mecanismos institucionais à lógica de controle democrático ao longo das últimas três décadas? Neste sentido, tratou-se de: 1) caracterizar os aspectos da formação dos organismos policiais no país, identificando elementos autoritários e corporativistas; 2) sinalizar as políticas e propostas nacionais de controle interno e externo nas polícias estaduais; 3) apontar as principais mudanças no desenvolvimento do controle interno (Corregedoria) da PMBA. Com efeito, os achados indicam que a despeito de a PMBA ter criado certa estrutura para ampliar as condições do exercício do controle interno sobre suas atividades, esta área ainda não representa uma prioridade no âmbito da política de segurança pública e carece de maiores investimentos financeiros, humanos e autonomia política.