Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pestana, Manuella Castro Silva |
Orientador(a): |
Schinoni, Maria Isabel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Ciências da Saúde
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Programa de Pós-Graduação: |
Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17945
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: a hepatite C é uma infecção viral transmitida principalmente pelo contato com sangue infectado, sendo a principal responsável pelos casos de hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. Estima-se que a prevalência mundial seja em torno de 2,40%. Estudos revelam que pacientes que albergam o vírus C apresentam sintomas extra-hepáticos, tais como a mialgia. OBJETIVOS: avaliar a qualidade de vida, por meio do questionário genérico SF-36 e testes funcionais, em uma população de pacientes portadores do vírus C, acompanhados em um centro de referência para tratamento de hepatites virais no município de Ipiaú-BA e comparar com um grupo sem essa infecção. METODOLOGIA: trata-se de um estudo descritivo, transversal e com abordagem quantitativa. Foram incluídos 50 participantes, sendo 27 participantes alocados no (GHC) e, 23, no (GC). O (GHC) foi dividido em três subgrupos, sendo o grupo em tratamento medicamentoso (GET) com 10 participantes, o grupo não respondedor (GNR) com nove participantes e o grupo negativado (GN) com oito participantes. Os participantes foram avaliados em um único dia, por meio de entrevista e testes funcionais, as avaliações, realizadas no centro de referência. Com relação à análise estatística, foi utilizada a descritiva, por meio de média, desvio padrão, mediana e intervalo interquartil. Para a distância percorrida em metros, após o TC6min, calculou-se a magnitude do efeito absoluta, a magnitude do efeito relativa e a magnitude do efeito padronizada d de Cohen. Para a força muscular, calculou-se a diferença média absoluta, a diferença média relativa e a diferença média padronizada pelo desvio-padrão conjunto dos grupos comparados. A correlação de Pearson foi empregada para se avaliar a associação entre a distância percorrida e a força muscular de cada mão. O Coeficiente de Concordância de LIN foi utilizado para calcular o grau de concordância entre a força muscular da mão direita e a da mão esquerda. As análises foram conduzidas no software IBM Statistical Package for the Social Sciences (SPSS ®, Chicago, IL, EUA) 20.0 e no R (R Development Core Team, 2014), versão 3.1.1. RESULTADOS: o perfil dos pacientes atendidos no centro era de ambos os sexos, como média de idade de 54 anos, maior prevalência do genótipo 1 e grau de fibrose entre F2 e F3. O estudo revelou redução em todos os domínios do SF-36 no GHC (CF=59,3 LAF=47,2, DOR=48,7, EGS=47,2, VIT=55,3, AS=57,3, LAE=57,5 e SM=64,3). Os domínios no GC foram maiores (CF=93,9, LAF=96,7, DOR= 58,9, EGS=53, VIT=72,8, AS=98,4, LAE=100 e SM=83). A distância percorrida, em metros, no TC6min, no GHC, foi 423m e, no GC, de 573m. A força muscular manual no GHC na mão direita foi de 17,4Kgf e, na mão esquerda, de 15,5 Kgf. No GC, as medidas foram 26,5Kgf e 22,9Kgf, respectivamente. A intensidade da dor foi maior nos participantes do GHC. O IPAQ classificou a maioria dos participantes do GHC como sedentário, enquanto que, no GC, a maioria foi considerada como irregularmente ativo. CONCLUSÃO: o estudo concluiu que os participantes portadores do vírus C, em sua forma crônica, apresentaram comprometimento da qualidade de vida observado na redução dos domínios do SF-36 e pior desempenho nos testes funcionais, quando comparados ao GC. |