Competência informacional e control social do usuário no serviço de informação ao cidadão do poder executivo federal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Terra, Luciana Bomfim lattes
Orientador(a): Alves, Fernanda Melo lattes
Banca de defesa: Barreira, Maria Isabel de Jesus Sousa, Silva, Armando Malheiro da, Paletta, Francisco Carlos, Nunes, Martha Suzana Cabral
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação 
Departamento: Instituto de Ciência da Informação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34852
Resumo: Em 2011, o Brasil sancionou a Lei de Acesso à Informação, que garante a circulação das informaçõesproduzidas ou custodiadas pelo Estado, excetuando aquelas de caráter pessoal ou protegidas por sigilo. Essa legislação regulamenta os procedimentos de transparência ativa, que estabelece a publicação de dados abertos e de transparência passiva, que efetiva a disponibilização de informações solicitadas pela sociedade. Nesta investigação, analisou-se apenas a transparência passiva, através dos pedidos e respostas da demanda dos usuários, no Serviço eletrônico de Informação aoCidadãodo Poder Executivo Federal, visando analisar de que modo a competência informacional contribui para o controle social, garantido à sociedade brasileira pela Lei de Acesso à Informação. Os objetivos específicos correspondem: a) categorizar as necessidades informacionais dos usuários do Serviço eletrônico de Informação ao Cidadão; b) verificar o tipo de demanda específica da sociedade civil organizada; c) avaliar a competência informacional da ONG Artigo 19 e d) propor um modelo de competência sócio informacional para o ambiente organizacional. O desenho metodológico permitiu uma investigação sequencial, partindo da pesquisa bibliográfica-documental para o estudo de caso, em nível descritivo, adotando-se uma abordagem quantitativa e qualitativa. O enfoque múltiplo da Ciência da Informação, Sociologia e Administração Pública fundamentou os argumentos, que em conjunto com os dados empíricos, confirmaram as hipóteses. Os resultados mostram que o cidadão singular buscou informações pessoais e insuficientes para o exercício do controle social, enquanto a sociedade civil organizada apresentou competência informacional necessária para fazê-lo. A partir da avaliação da ONG Artigo 19, o modelo de competência sócio informacional, para o ambiente organizacional complementa os parâmetros propostos pela UNESCO, que se encerra na atividade de monitoramento, insuficiente ao exercício do controle social. No intuito de diminuir as lacunas teóricas e metodológicas, patentes nas pesquisas científicas anunciaram-se as sugestões para novas prospecções acerca da competência informacional em instituições públicas.