Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Félix, Ingrid Michelle Coelho Sampaio |
Orientador(a): |
Oliveira, Gilca Garcia de |
Banca de defesa: |
Germani, Guiormar Inez,
Oliveira, Gilca Garcia de,
Souza, Suzane Tosta |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20624
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo principal investigar as transformações ocorridas no espaço agrário de Jaguaquara (BA), com a instalação do Núcleo Colonial de Jaguaquara e as condições de (re) criação do campesinato, tomando como base os processo de imigração e a figura do colono. Esta foi uma tentativa de entender a realidade do município em estudo, a partir da experiência da instalação de um núcleo colonial na década de 1950, no qual a conformação da figura do sujeito colono foi fundamental para a sua consolidação, promovendo mudanças no espaço agrário e considerando as mudanças na ocupação do espaço, decorrentes da intensificação da produção para o mercado e a conformação de famílias de colonos que contribuíram para a diversificação da produção e a sua (re) criação na condição de camponeses-colonos. Ao entender a movimentação colonizadora como uma das causas da imigração, anuncia-se a possibilidade de acesso a terra em novas frentes visualizadas como “pioneiras”, ressaltando que o processo imigratório ocorreu conforme uma movimentação interna que pressionava no sentido de atender as necessidades de produção e abastecimento de alimentos para a sociedade que ocupava as cidades – o espaço urbano. Havia, nesse sentido, a necessidade de criar uma categoria de sujeitos produtores que dessem conta de produzir para atender a esse mercado. Por esse motivo, o fenômeno migratório o qual Jaguaquara faz parte, seja como “lugar de destino”, seja como novo “lugar de origem”, não pode ser visto isoladamente, mas sim como o resultado de um processo global de mudanças na produção. A instalação do Núcleo Colonial de Jaguaquara fez parte de um projeto de colonização nacional, no qual objetiva a ocupação de terras, tornando-as produtivas e resolvendo um problema de distribuição de terras, abastecimento de alimentos e recebimentos dos imigrantes europeus, criando mecanismos nos quais trabalhadores livres foram inseridos em um modelo de trabalhador da terra – o colono. Esses sujeitos que se instalaram nas terras da Colônia e se inseriram na lógica de produção de base familiar foram, neste trabalho, tratados como camponeses-colonos, ou simplesmente, colonos. São identificados e classificados como camponeses por se tratar de trabalhadores familiares policultores, que produzem uma agricultura de autoconsumo, associada à produção orientada, em maior ou menor grau, para o mercado. |