Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
BARROS, ISIS JULIANA FIGUEIREDO DE |
Orientador(a): |
SILVA, MARIA CRISTINA VIEIRA DE FIGUEIREDO |
Banca de defesa: |
SILVA, ELISANGELA GONÇALVES DA,
ARAÚJO, RERISSON CAVALCANTE DE,
SILVA, MARIA CRISTINA VIEIRA DE FIGUEIREDO |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
INSTITUTO DE LETRAS
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LÍNGUA E CULTURA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25542
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Resumo: |
Com base em atas editadas por Oliveira (2006), escritas por brasileiros alforriados, esta dissertação de mestrado investiga a realização das construções dativas ditransitivas, assim como também o uso das preposições que introduzem o dativo, no Português Afro-Brasileiro (PB-afro) no período oitocentista, tendo como principal arcabouço teórico a Morfologia Distribuída. O objetivo é delimitar o padrão de comportamento linguístico dessas construções no corpus, buscando compor o acervo geral de análises nas diversas variedades do Português Brasileiro (PB) acerca do tema. Partindo da ideia de que o PB teria se distanciado do Português Europeu (PE) por razões sócio-históricas, sobretudo, pelo fato de o Brasil ter sido por muitos anos um cenário de contato intenso entre línguas de indivíduos originados da África e Europa, além dos índios, buscou-se verificar em que medida o recorte do PB-afro do século XIX exibe configurações que evidenciam esse contato linguístico. O resultado da análise descritiva dos dados aponta um padrão comportamental do dativo em construções ditransitivas que se aproxima ao que é verificado no PE por Torres Morais (2007), se distancia do padrão observado em outros corpora linguísticos do PB oitocentista e principalmente do PB atual, como o uso expandido e generalizado da preposição a e a baixa ocorrência da preposição para, o uso ainda existente do clítico como estratégia anafórica e presença do redobro do clítico dativo. Além disso, com base na teoria dos núcleos aplicativos, proposta por Pylkkänen (2002), e na proposta de Torres Morais (2007) para o PE e PB atual, analiso também a realização das construções dativas, com intuito de encontrar evidências empíricas que confirmem a presença das construções aplicativas no corpus, tendo em vista a sua semelhança com a variedade europeia. Palavras-chave: Construções ditransitivas. Dativo. Português afro-brasileiro. Núcleo aplicativo. |