Inserção profissional de enfermeiras egressas dos Programas de Residência Multiprofissional e em Área Profissional

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Silva, Lázaro Souza da
• Orientador(a): Fernandes, Josicélia Dumêt
• Banca de defesa: Teixeira, Giselle Alves da Silva , Fernandes, Josicelia Dumêt , Alves, Maria Natália de Carvalho , Cordeiro, Ana Lúcia Arcanjo Oliveira , Silva, Gilberto Tadeu Reis da, Vieira, Silvana Lima
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
• Departamento: Escola de Enfermagem
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Internato não médico; Especialização; Emprego; Mercado de trabalho; Enfermagem - Estudo e ensino (Residência)
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
• Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37950

Este estudo aborda a Inserção profissional de enfermeiras egressas dos programas de residência multiprofissional e em área profissional no mercado de trabalho. Tem como objetivo geral analisar a inserção profissional de enfermeiras egressas dos Programas de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde. Como objetivos específicos: Identificar as enfermeiras egressas dos Programas de Residência; Caracterizar as enfermeiras egressas dos Programas de Residência; Evidenciar os fatores determinantes para a inserção profissional de enfermeiras egressas dos Programas de Residência; e, Descrever os percursos-tipos de inserção profissional de enfermeiras egressas dos Programas de Residência. Trata-se de uma pesquisa de cunho transversal, exploratória-explicativa e documental, com abordagem qualitativa. A Teoria da Inserção Profissional proposta por Natália Alves é utilizada como suporte teórico. O campo de pesquisa empírica teve como referências as Universidades, Centros Universitários e Hospitais do Estado da Bahia onde se sediavam as Comissões de Residência Multiprofissional e Área Profissional da Saúde (COREMUs), mas a coleta ocorreu nos locais de trabalho das egressas e, também, em outros espaços à distância, por meio de plataforma sugeridos pelas egressas, como aplicativos de mensagens ou de vídeo como o Skype® e o Whatsapp®, e, também, por meio do telefone móvel com gravador de chamada. Foram entrevistadas 35 egressas, certificadas no período compreendido entre 2007 a 2017. Utilizou-se como instrumento de coleta das informações um roteiro e um formulário, que foi aplicado na entrevista semiestruturada e coleta de dados documental, respectivamente, gravadas, transcritas e submetidas à Análise de Conteúdo de Bardin. Foram construídas três categorias de análise e respectivas subcategorias: Percursos-tipo de Inserção Profissional das Enfermeiras Egressas (Percursos de Estabilidade na Precariedade e de Inserção Precária, Percurso de inserção rápida em um emprego estável com período de experiência; O Programa de residência como fator determinante para inserção profissional de enfermeiras no mercado de trabalho; Estratégias individuais utilizadas pelas enfermeiras para a inserção profissional (Autopromoção pela construção do Marketing pessoal, Procura direta pelo emprego por meio de entrega de currículo, Criação da rede de Networking nos cenários de prática); A Retenção dos profissionais residentes pelas instituições de saúde participantes do programa de residência; A expectativa das enfermeiras egressas de programas de residência quanto a inserção profissional no mercado de trabalho. Concluímos que as enfermeiras egressas de programas de residência se inserem rapidamente no mercado de trabalho, contudo, essa inserção se mostra precária mesmo em empregos estáveis. Essa inserção é potencializada pelos determinantes individuais de cada egressa ao promover seu networking e marketing pessoal e a serem retidas pelas próprias organizações de saúde que foram cenários de suas prática, mas sofrem influência do setor da economia, institucional e política do Estado, e, apesar de apresentarem essa facilidade na inserção, em sua maioria, as egressas se mostraram frustradas já que a realização do curso não refletiu em melhores salários e valorização profissional, e que sua mão de obra especializada era mal utilizada nos serviços de saúde.