Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Sanara de Santana |
Orientador(a): |
Silva, Marilda de Santana |
Banca de defesa: |
Araújo, Janja,
Dias Matos, Edilene |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Humanidades Artes e Ciências Professor Milton Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multidisciplinar de Pós Graduação em Cultura e Sociedade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33630
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Resumo: |
RESUMO O presente trabalho consiste numa análise interdisciplinar do tabu das mulheres aos tambores do candomblé. O principal esteio teórico deste trabalho dissertativo-analítico sãos os relatos autobiográficos de quatro mulheres baianas candomblecistas, sendo três delas percussionistas que tocam nos tambores dentro do contexto religioso; algumas textualidades míticas yorubanas pouco socializadas que apresentam a presença feminina nos tambores desde tempos imemoriais; a produção subjetiva de artistas afrodiaspóricas (os) que se respaldam na cosmologia yorubana a título de forjarem uma poética e uma estética que reinventa a identidade cultural yorubana na diáspora; os novos registros fotográficos das práticas afro-religiosas sobretudo as que mostram a presença de pessoas queer nesse território; eventos que promovem debates públicos sobre temas tabus para a comunidade candomblecista principalmente aqueles que abordam a presença das pessoas queer nesta prática religiosa. Para a realização dessa análise dissertativa eu busquei construir um diálogo interdisciplinar com teóricas e teóricos que tecem críticas a partir de duas categorias de análise: O binômio Tradição-Memória e Gênero. Assim, além de acionar a bibliografia clássica acerca do candomblé, que é extensa, aciono teóricos que implementam um olhar novo ou crítico sobre a produção dessa tradição. E outros que já desconstruíram antes a ideia de tradição como um dispositivo imutável e rígido. A categoria gênero surge ratificando essa perspectiva flexível da tradição e apontando para a necessidade desta seguir modificando-se e adaptando-se a mudanças contextuais. Para isso dialogo com teóricas que me ajudam analisar a questão do tabu da mulher ao tambor como um problema de gênero dentro da tradição do candomblé. Palavras Chaves: Mulher; Tambor; Tabu; Tradição; Candomblé. |