Nossa história conta: relatos autobiográficos em práticas de ensino-aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santana, Cacilda Maria Ribeiro de
Orientador(a): Santos, Mônica de Menezes
Banca de defesa: Beltrão, Lícia Maria Freire, Costa, Suzane Lima
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Metrado Profissional em Letras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
EJA
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27458
Resumo: Este memorial de formação apresenta o percurso por mim trilhado até a conclusão do Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), na Universidade Federal da Bahia. Nele estão destacados fatos que nortearam a minha constituição pessoal e profissional na área de ensino de língua portuguesa, as bases teóricas que me subsidiaram na construção de um projeto de intervenção que objetiva o desenvolvimento de atividades planejadas, reflexivas; rodas de conversa e exercícios leitura e de produção de textos que possam promover uma proposta de ensino que, de fato, contribua para um aprendizado significativo dos sujeitos aprendizes, ou seja, instrumentalize-os para a compreensão do contexto social em que estão inseridos e da importância da linguagem nesse processo. Estão aqui apresentadas as metodologias empregadas, os caminhos eleitos para a condução da proposta, a análise dos dados obtidos e os fatores que interferem tanto de forma positiva quanto de forma negativa na execução da prática docente. Partindo-se de uma pesquisa qualitativa, de base etnográfica, considerando-se as especificidades que envolvem a educação de adultos, como preconiza a andragogia, ou seja, reconhecendo a relevância das experiências e das leituras de mundo (FREIRE, 1997) desses sujeitos aprendizes, buscou-se – adotando-se um viés biográfico e autobiográfico – oportunizar a elaboração de textos orais e escritos em uma perspectiva de letramentos, ou seja, atrelada às práticas sociais, que permitissem reflexões e discussões sobre a identidade do grupo e o processo de escrita na escola. Para que isso ocorresse, o projeto de intervenção foi planejado para turmas do fundamental II, da Educação de Jovens e Adultos (EJA), da Escola Dona Arlete Magalhães (EDAM), pertencente à rede municipal de ensino de Salvador, localizada no bairro de Castelo Branco. Após a realização do projeto de intervenção, ratificou-se a importância da história de vida desses sujeitos para a construção do conhecimento no espaço escolar, atribuindo-se, com isso, significância ao processo, especialmente, em turmas de adultos cuja questão identitária e experiência de vida são frequentemente negligenciadas na elaboração de um planejamento que vise ao tratamento da linguagem e da competência comunicativa.