Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Aragão, Antonio Caetano Teixeira Paz |
Orientador(a): |
Costa, Francisco de Assis da |
Banca de defesa: |
Costa, Francisco de Assis da,
Magnavita, Pasqualino Romano,
Silva, Ariadne Moraes Silva,
Paraíso, Juarez,
Drummond, Washington Luís Lima |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Arquitetura
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25834
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Resumo: |
Estudamos nesta pesquisa uma Arquitetura do Medo em Fortaleza, um processo urbano, ainda que de modo diferenciado e menos expressivo, sempre existiu nas cidades e que, recentemente, tem-se apresentado de forma mais explicita nas cidades brasileiras que sofrem com os problemas da violência e do medo. Apresentamos, no primeiro capítulo, a conceituação da Arquitetura do Medo que investigamos, a sua singularidade como objeto de estudo, e o enunciado da tese que aqui apresentamos. No segundo capítulo, tratamos da abordagem das questões fundamentais da pesquisa que desenvolvemos na busca de situações que nos mostrassem os “limites” de onde pudessem surgir as “diferenças”, encontros e constituição de territórios, saberes associados à problemática e motivos da construção da Arquitetura do Medo em Fortaleza. No terceiro capítulo, procedemos a uma abordagem complementar, onde e quando estaremos identificando os limites (do fora e do dentro) numa análise de micropolíticas urbanas e processos de subjetivação, no âmbito da problemática da construção do medo, da violência, da construção dos espaços da arquitetura analisada e da cidade, mais especialmente dos espaços urbanos que sofrem interferência da implantação da arquitetura das grades e dos muros que isolam, explicitam dicotomias: seguro e inseguro; privado e público; ricos e pobres, bons(cidadãos) e maus(“elementos”), ou em três palavras: segregação, auto-segregação e medo. Concluímos com um capítulo que nos mostra que estamos lidando com um tema em que valorizamos, como método de abordagem, estudos da relação de subjetividade com a exterioridade social que é de fundamental importância para a compreensão do mundo presente, onde a arquitetura do medo é inserida, mas também mostramos que tratamos aqui de processos que podem ser reabertos, revisados, de qualquer lugar do tempo e do espaço, sem início, sem teleologia, mas com a esperança de que os processos de homogeneização dos organismos possam ser quebrados, dando espaço ao campo de imanência do desejo, onde a criatividade pode fluir em benefício de melhores espaços da arquitetura e das cidades brasileiras. |