Intoxicação e uso racional da Prosopis juliflora: casos espontâneos em bovinos e caprinos no estado da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Mendonça, Múcio Fernando Ferraro de lattes
Orientador(a): Peixoto, Tiago da Cunha
Banca de defesa: Peixoto, Tiago da Cunha, Pimentel, Luciano da Anunciação, Costa, Joselito Nunes, Santos, Mônica Mattos dos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal nos Trópicos (PPGCAT)
Departamento: Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40416
Resumo: Objetivou-se descrever a ocorrência de surtos de intoxicação espontânea pelo consumo de vagens de Prosopis juliflora (algaroba), em bovinos e caprinos no estado da Bahia, assim como, orientar os produtores sobre medidas de manejo e uso racional dessa planta. Os dados referentes à epidemiologia, histórico e sinais clínicos foram obtidos com os proprietários ou pelo médico veterinário responsável. Foram registrados dois surtos em caprinos, sendo o surto um (S1) que ocorreu em maio de 2011 em uma propriedade localizada no município de Juazeiro e acometeu um rebanho composto por 150 caprinos, e o surto dois (S2) ocorrendo em fevereiro de 2015 no município de Iaçu e atingiu um rebanho composto por 20 caprinos. O surto três (S3) e quatro (S4) acometeram bovinos, onde no S3 ocorreu em julho e setembro de 2014, em uma propriedade rural localizada no município de Tucano e afetou um rebanho formado por 30 cabeças, já o S4 aconteceu em agosto de 2016, em uma propriedade localizada em Santa Terezinha, composta por um rebanho de 110 animais. A posteriori, entre 2017 e 2018 foram relatados três surtos (SR) por produtores rurais, ocorrendo em três propriedades distintas, localizadas na região oeste do estado, precisamente nas cidades de Barra, Ibipeba e Tabocas, onde os três rebanhos juntos suportavam 110 bovinos. Nos surtos estudados, os achados clínicos (S1, S2, S3, S4 e SR) e histopatológicos (S1, S2 e S3) foram compatíveis com intoxicação por algaroba. Com isso, comprovou-se que surtos de intoxicação natural por algaroba ocorrem em bovinos e caprinos no estado da Bahia em áreas ainda não mapeadas, sendo essa intoxicação comprovada, pela primeira vez, com base em exames necroscópicos e histopatológicos