Obtenção de álcool a partir do caldo extraído de vagens de algaroba (Prosopis juliflora Sw DC).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: LEITE FILHO, Manoel Tolentino.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28144
Resumo: A vagem da algaroba se destaca pela grande quantidade de carboidratos presentes em sua constituição. Em virtude dessa característica o objetivo deste trabalho consiste em estudar o aproveitamento da vagem de algaroba (Prosopis juliflora SW DC) para a produção de bioetanol. O projeto foi desenvolvido no laboratório de Engenharia de Alimentos – LEA do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais – CTRN da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. As vagens utilizadas foram adquiridas junto a produtores da cidade de Sumé no cariri paraibano, foram utilizadas vagens maduras, a extração do caldo da algaroba foi realizada em prensa manual, o caldo obtido teve o pH ajustado para 4,3 e o °Brix ajustado em 20, 18 e 16 e submetidos à fermentação por fermento fresco e por fermento granulado. A fermentação alcoólica foi conduzida, em sistema de batelada, e avaliou-se a concentração celular (biomassa), concentração de sólidos solúveis (°Brix), concentração de etanol (°GL) a temperatura e o pH as analises foram realizadas em intervalos de 2 horas. Utilizando o planejamento fatorial 2 x 3 com 3 repetições para análise da superfície de resposta avaliou-se a influência das concentrações de sólidos solúveis e o tipo de fermento no processo de fermentação alcoólica, sobre as respostas: percentual de conversão, produtividade, Yp/s, Yx/s e produção de álcool por quilo de vagem. O fermentado alcoólico foi destilado em micro destilador de álcool. O produto final foi caracterizado segundo as normas da Agencia Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. Os dados foram avaliados por meio de análise de variância e, quando significativos, foram comparados pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Houve o consumo de substrato e formação de álcool com diferença significativa entre os parâmetros analisados, com base nos resultados obtidos podemos afirmar que: E1 (fermento fresco e 20°Brix) foi o experimento com os piores resultados e E3 (fermento fresco e 16°Brix) foi o experimento com melhor resultados.