Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Torres, Alex José Leite |
Orientador(a): |
Brites, Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12564
|
Resumo: |
RACIONAL: Tropismo viral e carga proviral do HIV possuem papel fundamental para o auxílio da introdução de terapia e avaliação da patogênese do vírus, respectivamente, os quais são determinados, atualmente, por técnicas de genotipagem e fenotipagem. Outro importante parâmetro para monitoramento laboratorial do sistema imune do paciente HIV positivo é a determinação de valores de referências dos linfócitos T, dados esses inexistente para a população brasileira que é caracterizada por uma grande diversidade étnica e cultural. OBJETIVOS: Determinar a sensibilidade e especificidade da citometria de fluxo para detecção intracitoplasmática do HIV-1, identificando o tropismo viral e carga proviral deste vírus e estabelecer valores de referências das subpopulações dos linfócitos T na população brasileira. MÉTODOS: Para a detecção do vírus intracelular, foram avaliados 102 pacientes soropositivos para o HIV-1, atendidos no Hospital Universitário Professor Edgard Santos, estratificado em estágios de viremia diferenciados e para a determinação dos valores de referências das células T, foram triados 645 doadores de sangue de 03 hemocentros e 02 hospitais universitários, das cinco regiões brasileiras, além de 280 crianças atendidas em dois hospitais universitários, um no Rio de Janeiro e outro na Bahia. Amostras foram submetidas a marcação através de anticorpos monoclonais anti-CD3+, anti-CD4+, anti-CD8+, anti-CD45+, anti-CCR5+ e anti- CXCR4 e probe complementar das regiões gag e pol do HIV para a avaliação da imunofenotipagem celular.RESULTADOS: A determinação do tropismo viral por imunofenotipagem obteve uma elevada correlação com os resultados comparados com geno2pheno representando 97.2% de especificidade e 95% de intervalo de confiança com variação entre 85.8%-99.5%. Pacientes controladores de elite apresentaram uma siginificante diferença da carga proviral em comparação com pacientes com cargas virais plasmáticas indetectáveis e detectáveis em terapia. Pacientes com tropismo CCR5 e carga viral indetectável há menos de cinco anos apresentaram carga proviral mais elevada em comparação aos indetectáveis há mais de cinco anos. Os valores de referência dos linfócitos T CD4+ na população brasileira mostraram-se variáveis entre as regiões, sendo São Paulo e Rio Grande do Sul superiores em comparação às demais regiões, o que caracteriza a importância da influência étcnica e cultural entre a diversidade das populações. CONCLUSÃO: Os testes de tropismo viral e carga proviral por citometria de fluxo apresentaram-se como importantes ferramentas tendo significante diminuição do custo e do tempo de procedimento e também devem ser adotados valores de referências diferenciados nas regiões do Brasil, devido a características peculiares regionais em suas populações. |