Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Danilo Sales de Queiroz |
Orientador(a): |
Lima, Mirella Márcia Longo Vieira |
Banca de defesa: |
Gimenez, Erwin Torralbo,
Porru, Mauro |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29317
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Resumo: |
Investigamos a recorrência do tema da decadência familiar em três romances de grande reconhecimento literário: Os Maias (Eça de Queirós), Os Buddenbrooks (Thomas Mann), Cinzas do Norte (Milton Hatoum). Através da análise comparativa, traçamos alguns paralelos entre as obras estudadas, verificando haver entre elas algumas linhas de forças que nos permitem identificá-las num mesmo rol. Classificando-as como romances de decadência familiar, notamos que, nas narrativas em estudo, a incidência do mal que proporciona a queda familiar existe como latência no agrupamento e emerge com maior força em um dos seus membros. Essa irrupção do maldito desencadeia o desmembramento – ou a desagregação – do grupo, o qual estava, desde sempre, ameaçado pelo germe da diferença que se encontrava na sua formação. Percebemos nessa desestruturação das famílias um direcionamento particular: a decadência que se impõe ao grupo está presente também na sociedade circundante à qual aludem as narrativas. Logo, estudamos essas famílias como representações metonímicas das sociedades e das nações em que se desenrolam as histórias dos romances, apontando para a crítica que fizeram os romancistas sobre o seu próprio tempo. Por meio da análise das crises por que passavam os ambientes em que viviam, os três escritores associaram as trajetórias dessas famílias em queda aos caminhos que tomava a sociedade de suas épocas. |