Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, ALEXSANDRO SANTANA DOS
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Orientador(a): |
MARIANO NETO, EDUARDO
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Banca de defesa: |
MARIANO NETO, EDUARDO
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LOPEZ MENDILAHARSU, MARIA DE LOS MILAGROS
,
ALMEIDA, ANTONIO DE PADUA LEITE SERRA DE
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia – Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental - MPEAGeA
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37120
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Resumo: |
O TAMAR foi criado em 1980, como iniciativa do governo brasileiro para reverter o processo de extinção no qual se encontravam as 5 espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil. As três bases implantadas inicialmente para proteger as áreas de reprodução destes animais expandiram-se ao longo do tempo, monitorando atualmente cerca de 620 quilômetros de praias reprodutivas consideradas prioritárias para a conservação. Desde o inicio, os dados referentes às atividades desses animais eram coletados de forma sistemática e padrão, constituindo uma base de dados sólida e consistente tanto temporal quanto espacialmente. Em 2006 os dados coletados pelo TAMAR foram reunidos em uma plataforma interativa e segura, o SITAMAR (Sistema de Informações sobre Tartarugas Marinhas). Este padrão de coleta e armazenamento de dados, aliado à cobertura espacial e temporal, pode caracterizar o TAMAR como um Programa de Pesquisas Ecologicas de Longa Duração. Uma das dificuldades inerentes a este tipo de Programa de Pesquisa é a sua manutenção a longo prazo. Em face do inicio da recuperação das populações de tartarugas marinhas observado no Brasil, refletida nas tendências de crescimento no número de ninhos registrados e projetados, inviabilizando a coleta de dados segundo a metodologia utilizada, em 2012 foi desenvolvido um Plano Amostral, implantado em 339 quilômetros de praias de reprodução localizadas no litoral norte da Bahia e no litoral norte de Sergipe, prioritárias para conservação das espécies Caretta caretta, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea. Desenvolvido com base na análise da serie histórica de dados e com a participação de todos os envolvidos no processo de coleta e uso dos dados, este Plano Amostral mostrou-se eficaz na redução de esforço das equipes de campo, com manutenção da qualidade dos dados coletados. O uso de dados coletados seguindo este Plano em várias análises, mostrou que estes mantem a capacidade de detectar tendências e variações nos parâmetros definidos. A continuidade de coleta de dados a longo prazo é garantida pelo TAMAR graças ao programa de sustentabilidade criado, garantindo recursos para as ações de conservação, diretamente responsáveis pela coleta dos dados. O próximo 3 desafio é a adequação e implantação do Plano Amostral nas demais áreas de reprodução consideradas prioritárias. |