"PRA QUE ESTUDAR INGLÊS SE NÃO VOU PARA OS ESTADOS UNIDOS?": UM ESTUDO SOBRE ATITUDES DE ALGUNS ALUNOS DA ESCOLA PÚBLICA EM RELAÇÃO ÀAPRENDIZAGEM DO INGLÊS COMO LE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Anjos, Flávius Almeida dos
Orientador(a): Siqueira, Domingos Sávio Pimentel
Banca de defesa: Carvalho, Isaías Francisco de, Santos, Edleise Mendes Oliveira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Lingua e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27220
Resumo: Este trabalho acadêmico, desenvolvido sob os paradigmas teóricos da Linguística Aplicada, analisa e reflete sobre as atitudes de alunos no contexto da sala de aula de língua inglesa, em duas escolas públicas localizadas na cidade de Cachoeira, Bahia. Dentre muitas atitudes que os discentes podem apresentar, buscou-se, com essa pesquisa, compreender as positivas, as negativas e as de supervalorização em relação à língua e à cultura estrangeira. Para tanto, foram utilizados os aportes teóricos sobre atitudes desenvolvidos em algumas partes do mundo e sua relação com a motivação e a desmotivação para a aprendizagem de línguas estrangeiras (LE). Nesse sentido, este trabalho está ancorado na premissa de que motivação gera atitudes positivas, o que, inevitavelmente, contribui para aprendizagem. Por outro lado, verificou-se que desmotivação gera atitudes negativas, assim como tais atitudes são geradas pela mera repetição de discursos ideológicos da classe dominante. Esses discursos, entre outras coisas, esmeram-se em ultrajar o ensino da língua inglesa (e das LEs em geral) nas escolas públicas, disseminando-se a ideia equivocada de que não se aprende inglês na escola, o que, historicamente, tem contribuído para o fracasso do aprendizado desse idioma no referido contexto. A pesquisa, que englobou aplicação de questionário, entrevista com alunos e observação de aulas, dentre diversos achados interessantes, levou à compreensãodo que realmente acontece no contexto instrucional quando os alunos apresentam atitudes positivas, negativas e de supervalorização em relação à língua e às culturas alvo. Guardadas as devidas limitações, foi possível com esse estudo mapear as atitudes mencionadas e discutir de que forma as atitudes influenciam diretamente na aprendizagem de uma LE e como atitudes positivas podem ser desenvolvidas em contextos como os desta pesquisa, no intuito de reverter a condição de descrédito ocupada historicamente pela disciplina no ensino público.