Os flautistas de Hamelin: populismo digital no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rodrigues, Lucas Mariano Maciel Baqueiro Miranda lattes
Orientador(a): Regatieri, Ricardo Pagliuso lattes
Banca de defesa: Regatieri, Ricardo Pagliuso lattes, Zimmermann, Clóvis Roberto lattes, Alves, Ana Rodrigues Cavalcanti, Cannone, Hélio Maurício Pirajá
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCS) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39477
Resumo: Tendo como objetivo geral analisar a formação identitária do bolsonarismo porquanto movimento potencialmente populista alicerçado em plataformas digitais, dividimos a presente dissertação em três capítulos. No primeiro capítulo, apresentamos abordagens e conceitos em populismo, em busca da construção de uma definição própria e adequada à realidade política contemporânea do Brasil, além de analisarmos a trajetória do populismo na história, do populismo no país e as técnicas do populismo digital. No segundo capítulo, analisamos os três pontos mais fundamentais do discurso bolsonarista, constantes no anticomunismo de Carlos Alberto Brilhante Ustra, na exortação à guerra cultural por Olavo de Carvalho, e no antagonista perfeito para a emergência do populismo digital, que é o petismo. Por fim, ao terceiro capítulo, analisamos o bolsonarismo não mais porquanto ideologia, mas pelos seus componentes humanos: os blocos populares que o consubstanciam; o uso das técnicas de populismo digital para a homogeneização da massa; e, por fim, a estética, a cultura e a linguagem próprias ao bolsonarismo.