ORALIDADE E LITERATURA NA ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA COM OFICINAS DE LEITURA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: GOMES, RITA DE CÁSSIA ROCHA BASTOS lattes
Orientador(a): SANTOS, MONICA DE MENEZES
Banca de defesa: SANTOS, MONICA DE MENEZES, COSTA, SUZANE LIMA, VIEIRA, NANCY RITA FERREIRA
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC) 
Departamento: Instituto de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37489
Resumo: A escritura tecida neste Memorial Acadêmico apresenta reflexões sobre o projeto de intervenção intitulado Oralidade e literatura na escola: uma experiência com oficinas de leitura, bem como sobre o meu processo de formação auto-reflexiva. O projeto é fruto das inquietações nascidas nas discussões engendradas no Mestrado Profissional em Letras – PROFLETRAS/UFBA e da minha prática como professora de Língua Portuguesa, ao perceber que meus alunos possuíam poucas experiências com leitura de literatura, não haviam ainda construído um sentimento de pertença a suas origens étnicas e muito menos consideravam as manifestações orais presentes em seus círculos familiares e sociais como símbolos importantes da cultura da sua região. Pensando então em possibilitar-lhes uma experiência importante para sua formação como pessoa humana e como leitor de literatura, é que foram trabalhadas neste projeto, através de oficinas de leitura, as narrativas ribeirinhas e a leitura de uma literatura afrobrasileira. Como resultado do projeto pode-se reconhecer a necessidade em continuar trazendo para o ambiente das aulas de língua portuguesa a cultura popular oral que é vivenciada pelos alunos no seu meio social e familiar, bem como uma literatura juvenil na qual ele se reconheça positivamente como afrodescendente, conferindo a este sujeito condições de se construir, como leitor, mas principalmente como pessoa humana. Entre os subsídios teóricos que orientaram a presente pesquisa encontram-se os estudos de Cosson (2018), Dalvi (2013), Debus (2017), Freire (1979,1987,1998), Kleiman ( 2001, 2005, 2016), Matos ( 2014), Matos e Sorsy ( 2009), Ong ( 1998), Petit (2009, 2010), Ribeiro (2017), Soares (2004, 2011), Solé (1998), Souza (2011), Traça (1992). Esta pesquisa norteia-se também pela Lei 9394/1996, alterada pelas leis 10.639/03 e 11.645/08, respectivamente.