Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gómez, Paula Andrea Murillo |
Orientador(a): |
Vargens, Meran Muniz da Costa |
Banca de defesa: |
Marfuz, Luiz César Alves,
Cunha, Litza Andrade |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Teatro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Artes Cênicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24074
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Resumo: |
O presente trabalho estabelece diálogos entre o território da arte e da terapia, rastreando como a vulnerabilidade e o autoconhecimento que o processo para acordar o próprio palhaço possibilita, podem ter efeitos sobre o estado de saúde; encontrando um paradoxo ao constatar que mesmo sem procurar uma finalidade estritamente terapêutica, o efeito terapêutico acontece. Este trabalho apresenta duas experiências de oficinas de palhaço: com um grupo de mulheres vítimas da violência sócio-política em Medellín, Colômbia, e com um grupo de usuários de saúde mental de alguns centros de atenção psicossocial (CAPS) de Salvador, Brasil. A pesquisa aborda os desafios pedagógicos que surgiram durante os encontros, questão que impulsionou novas descobertas e práticas que possibilitaram chegar a certas compreensões sobre o processo para acordar o próprio palhaço e a necessidade de adaptar a pedagogia ao grupo com o qual se trabalha. Dentro do referencial teórico estabeleceram-se proximidades com o conceito de estado de saúde, desenvolvido por Hélia Borges; a pedagogia do palhaço de Jacques Lecoq; o corpo vibrátil, trabalhado por Suely Rolnik; o oficio alquímico e as poéticas da transformação de si, em palavras de Cassiano Quilici; o poder da vulnerabilidade de Brené Brown e o arquétipo da sombra de Carl Jung. Por fim, chegou-se a conclusão que o processo para acordar o próprio palhaço, com o intuito de acompanhar o viajante pelo caminho de conexão consigo mesmo que o palhaço oferece, pode sim se reverter na melhora do estado de saúde como resultado da aceitação de si mesmo com o olhar brincalhão, poético e leve do palhaço. |