Estudos diagnósticos de parâmetros clínicos e instrumentais da deglutição na Doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Carneiro, Marília Sampaio
Orientador(a): Costa, Ana Caline Nóbrega da
Banca de defesa: Domenis, Danielle Ramos, Daltro, Carla Hilário da Cunha, Camelier, Fernanda Warken Rosa, D`Oliveira Júnior, Argemiro, Silva, Luzia Poliana Anjos da
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Medicina da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Medicina e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24189
Resumo: RESUMO ESTUDOS DIAGNÓSTICOS DE PARÂMETROS CLÍNICOS E INSTRUMENTAIS DA DEGLUTIÇÃO NA DOENÇA DE PARKINSON Introdução: A disfagia orofaríngea é comum na doença de Parkinson (DP) e pode levar à penetração laríngea e a aspiração traqueal (PL/ASP) de alimento ou saliva, aumentando o risco de infecção respiratória e mortalidade. Esta condição, muitas vezes assintomática, implica a detecção e tratamento tardios do problema. Objetivo: descrever a acurácia dos testes clínicos da voz molhada e da tosse espontânea para identificar a presença de (PL/ASP) nos indivíduos com DP; realizar uma análise crítica sobre as escalas de desempenho da deglutição orofaríngea por meio de exame de imagem específico. Método: indivíduos com DP foram submetidos à avaliação clínica da deglutição, gravação de voz e ao exame de imagem da deglutição. Os testes foram feitos em diferentes consistências e volumes. A identificação da voz molhada e da tosse espontânea foi realizada por fonoaudiólogo cego aos resultados dos exames da deglutição. Foram calculadas a sensibilidade, especificidade, valores preditivos e razão de verossimilhança. A análise crítica das escalas foi descrita em forma de redação livre no estilo “carta ao editor”. Resultados: a especificidade dos testes foi melhor que a sensibilidade. A acurácia dos testes mudou de acordo com os diferentes materiais testados. Na análise crítica das escalas, ressaltou-se a ampla variedade de escalas disponíveis na literatura. Há uma diversidade de métodos para medir o desempenho da deglutição orofaríngea, associada à escassa uniformidade no peso e na definição de seus componentes. Conclusão: O sinal positivo da voz molhada e da tosse espontânea após a deglutição é indicativo de PL/ASP, porém a ausência desses sinais não garante a ausência de PL/ASP. Em relação às escalas de desempenho da deglutição, a seleção da escala mais apropriada envolve muitos fatores, dentre eles as características psicométricas. A quantidade das evidências psicométricas necessárias para validar uma escala depende da utilidade do instrumento na prática clínica e em pesquisas. 14 Palavras-chave: 1. Doença de Parkinson; 2. Deglutição; 3. Transtornos de deglutição; 4. Técnicas e procedimentos diagnósticos; 5. Estudos de validação 6. Diagnóstico por Imagem; 7. Escalas.