Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Silva Júnior, Wanderley Ferreira da |
Orientador(a): |
Agra Filho, Severino Soares |
Banca de defesa: |
Carvalho, Fernando Martins,
Beretta, Magda |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31817
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Resumo: |
A maioria das refinarias de petróleo têm, na etapa final de seu processo produtivo, unidades de craqueamento catalítico que são importantes fontes geradoras de poluentes atmosféricos, entre eles, o catalisador descartado para o ambiente. O catalisador descartado é caracterizado como Perigoso (Classe I) pela Norma ABNT NBR 10004:2004 e pode representar sérios riscos à saúde dos trabalhadores, à saúde pública e ao meio ambiente. Este trabalho teve como objetivo geral avaliar o gerenciamento ambiental para as perdas de catalisador de craqueamento em uma Refinaria de Petróleo e, como objetivos específicos, identificar e caracterizar as perdas, incluindo seus destinos no ambiente. A metodologia de pesquisa envolveu revisão bibliográfica específica sobre o tema e pesquisa de campo com abordagens qualitativa e quantitativa. A pesquisa empírica tomou como estudo de caso a segunda maior refinaria de petróleo do Brasil, situada no Recôncavo Baiano. A perda total de catalisador gasto é superior a 11 toneladas por dia. Estimou-se que a perda de catalisador para a atmosfera seja superior a 6 toneladas por dia. Cerca de metade desse material particulado recebia tratamento inadequado, quando transformado em Resíduo Sólido de Varrição, para, em seguida, ser agregado a outros resíduos com classificações distintas e, finalmente, descartado. Foi identificado o descarte de cerca de 5 toneladas por dia para o meio ambiente, através do coprocessamento de catalisador exausto, para empresas cimenteiras. Conclui-se que há fragilidades na gestão desse resíduo sólido perigoso. Recomenda-se que a refinaria melhore a gestão do resíduo de catalisador utilizado em suas unidades de craqueamento, de forma intersetorial e integrada com as demais empresas privadas e órgãos ambientais pertinentes, visando melhorar a sua ecoeficiência. |