Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pela, Ida Matilde |
Orientador(a): |
Magnavita, Pasqualino Romano |
Banca de defesa: |
Magnavita, Pasqualino Romano,
Souza, Angela Maria Gordilho,
Silva, Ariadne Moraes,
Rocha, Heliana Faria Mettig,
Miranda, Clara Luiza,
Carvalho Filho, Milton Júlio de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Arquitetura
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32032
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Resumo: |
A autoconstrução é um fato no território brasileiro, um fato de dimensões oceânicas. As pessoas autoconstroem suas casas a partir das condições vividas, impostas e/ ou escolhidas quase sempre sem a participação de arquitetos. Os modos de fazer e seus processos ainda são poucos compreendidos, e essa incompreensão dificulta que os saberes dos arquitetos urbanistas se estabeleçam com maior êxito nos territórios autoconstruídos. Esta tese considera que os processos da autoconstrução são atravessados por uma “outra lógica” do fazer, pois a condição de vida é outra, em relação ao que se considera para pensar a lógica dos modos de fazer arquitetônico. A reflexão construída indica um caminho para se compreender essa lógica. Argumenta que a autoconstrução é uma obra aberta dentro da condição que lhe é característica, que permeia a escassez. Aberta a múltiplos diagramas. Onde diagrama é uma exposição de relações de forças, conceito desenvolvido por Deleuze. Entende-se que essas forças, são advindas do consenso da macropolítica que atravessam os indivíduos e/ ou coletivo de indivíduos que autoconstroem. As relações dessas forças podem ser explicitadas por múltiplos diagramas, pois são múltiplas também as forças que atravessam a condição de vida. Discussão desenvolvida no capitulo Sementes. No capitulo Campo a partir das trajetórias da autora são atualizadas oito casas autoconstruídas em dois tempos: em 2006, a partir de uma pesquisa-ação de assistência técnica e, em 2014, no momento de investigação do doutorado, são elas: Casa Paciência, Casa Frida, Casa Sonho, Casa Menina, Casa Anjo, Casa Ampla, Casa Filhos e Casa Dona Flor. Do atravessamento das Sementes escolhidas com o Campo delimitado têm-se os Frutos. São representados seis diagramas dentro de uma multiplicidade possível. Três diagramas expõem as relações das forças que caracterizam a condição de que partem essas pessoas que autoconstroem: o diagrama econômico, o diagrama solo e o diagrama saberes. E três diagramas conceituais: Paciência, Frida e Sonho, que representam semelhanças dos processos e da materialidade das casas investigadas. |