Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Anderson Marcos da |
Orientador(a): |
Machado, Adriana Bittencourt |
Banca de defesa: |
Machado, Adriana Bittencourt,
Setenta, Jussara Sobreira,
Bastos, Maria Helena Franco de Araújo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGDANCA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17687
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Resumo: |
Esta dissertação se escreve com palavras de dança. Pensada no contexto das relações entre a matéria e os signos que compõem a realidade, a dança é apresentada como sistema-linguagem complexo que se redefine incessantemente nos fluxos da natureza e da cultura. Através de articulações que se realizam nas fronteiras permeáveis dos campos de conhecimento, pretende-se criar uma compreensão dos processos de escrita e leitura de dança em diálogo com os estudos contemporâneos do corpo, com as redefinições do conhecimento científico resultantes dos desenvolvimentos da termodinâmica de não equilíbrio e com a semiótica peirceana. A partir do questionamento dos determinismos – biológicos, sociais e estéticos – cada movimento é compreendido como conexão singular que revela o trânsito de informação entre corpos e ambiente, estrutura-sentido que se consolida entre o quem, o onde e o quando de cada dança. Tais premissas permitem afirmar que a manutenção dos modelos pré-estabelecidos não é uma condição de existência e|ou de validação da dança, pois, quando sua feitura é entendida como um exercício de escrita metalinguística, é possível a emergência de singularidades a cada acontecimento. Cada dança pode se configurar como um desafio às tentativas de determinação. Dança pode se escrever no tempo quando não há a pretensão de determinar ou de prever o seu acontecimento. |