Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Veloso, Ludmila Aguiar |
Orientador(a): |
Machado, Adriana Bittencourt |
Banca de defesa: |
Setenta, Jussara Sobreira,
Vellozo, Marila Annibelli |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Dança
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Dança
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19481
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Resumo: |
Esta pesquisa apresenta como discussão algumas problematizações sobre o entendimento de criação. Para tal, propõe como pressuposto fundamental a compreensão de que a criação é condição de existência de todos os fenômenos da Natureza, a exemplo da dança. Partindo do pressuposto de que criar é condição evolutiva e, portanto, é mecanismo que movimenta a continuidade das existências, vemse, nesta pesquisa, desmistificar a ideia de que há danças que independem da criação para que suas ocorrências se efetivem. Sob a perspectiva de que a criação é basilar para todos os corpos, é que se percebe que a mesma é a própria condição de existência da dança; esta que, como ação corporal, enuncia uma organização como síntese dos acordos coevolutivos entre corpo e ambiente. No entendimento de que cada dançar revela uma diferença, fruto da criação, propõe-se compreender que a criação em dança é solução adaptativa encontrada pelo corpo, pois incide em articular o fluxo de informações que configuram sua própria existência. A dança sob a perspectiva evolutiva e, assim, em sua natureza dinâmica, processual, visa tensionar as noções ainda arraigadas sobre a capacidade de dançar como uma espécie de “dádiva”, vinculada a uma ação “sobrenatural”, que assim se afasta do entendimento de que cada dançar é movimento de criação, se faz criando. |