Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Paim, Mariana Souza
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Orientador(a): |
Souza, Arivaldo Sacramento de
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Banca de defesa: |
Souza, Arivaldo Sacramento de
,
Almeida, Isabela Santos de
,
Santos, Lívia Maria Natália de Souza
,
Pereira, Ana Carolina Barbosa
,
Silva, Tatiana Pequeno da
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT)
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Departamento: |
Instituto de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39997
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Resumo: |
A presente tese tem como objetivo discutir as construções tecidas em torno do gênero e da sexualidade dissidentes em três narrativas da escritora Cassandra Rios. Partindo da leitura dos romances: Georgette (195-), A noite tem mais luzes (196-) e Eu sou uma lésbica (2006 [1980]); das suas autobiografias: Censura: minha luta, meu amor (1977) e Mezamarro, Flores e Cassis: o pecado de Cassandra (2000); bem como de diversos materiais arquivísticos, dentre eles: entrevistas, matérias jornalísticas e os pareceres censórios produzidos sobre a sua obra, busco situar a produção literária da autora frente a alguns dos debates e ao contexto sociocultural de seu tempo. O gesto crítico que aqui se desenha aposta nas potencialidades da conexão e diálogo entre as narrativas de Cassandra Rios e de outras produções que estavam em circulação no período ou que se situam em um contexto mais contemporâneo, privilegiando sobretudo aquelas que são forjadas em meio as perspectivas teóricas localizadas desde os feminismos, o feminismo lésbico, o transfeminismo e a teoria queer. Desse modo, procuro oferecer algumas possibilidades de leitura/entrada nos textos cassandrianos que, ao se aproximar das complexidades e contra-dicções engendradas em algumas de suas cenas, apontam para a elaboração de um espaço enunciativo e investimento literário que deslocam os saberes dominantes fundados na hetero-cis-normatividade e aterrorizam a linguagem hegemônica ao articular um saber próprio em torno do gênero e da sexualidade. |