Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Harispe, Leonardo Andrés Mouilleron |
Orientador(a): |
Domenici, Eloisa Leite |
Banca de defesa: |
Silva, Suzane Weber da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Dança / Escola de Teatro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Cenicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17198
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Resumo: |
Esta dissertação se propõe abordar o composicional em improvisação-dança tomando como perspectiva geral os mecanismos que estabelecem nexos associativos entre as múltiplas camadas que articulam o fluxo espaço-temporal de movimento. O composicional em improvisação se refere aos desafios que o dançarino empreende para conseguir “se orientar” no interior de uma trama reticulada (uma textura cinética e cinestésica ao mesmo tempo); no contexto desses novos desafios, o estabelecimento de uma negociação sutil entre a adoção de maiores complexidades discursivas e a manutenção de uma organicidade-base que assegure o “frescor” das escolhas, marca as tensões perceptuais e mnêmicas que esse exercício supõe. O fato de que a improvisação em movimento-dança relocalize a esfera da sua práxis/linguagem num território marcado pelas coordenadas do composicional, faz com que ela experimente certa “expansão”, uma ampliação de horizontes estéticos e procedimentais. Que capacidades seriam necessárias para que um improvisador possa resolver composições instantâneas? A partir de que momento ele estaria em condições de lidar com campos de complexidade discursiva, articulados por nexos livre-associativos? Ao longo dos capítulos a progressão da escrita analisa primeiramente o caráter exploratório-vivencial do movimento para definir a natureza autônoma da linguagem da improvisação; observa logo as mudanças epistemológicas que as técnicas e pesquisas ligadas à improvisação-dança introduzem no campo da práxis; discute, finalmente, a localização da improvisação no contexto das poéticas pós-dramáticas. A hipótese do trabalho, na sua formulação mais ampla, compreende que a extensão/ampliação da práxis improvisatória dentro das coordenadas do composicional requer de uma gradual maturação do “ofício” por parte do dançarino improvisador. |