Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Carla Maria Ferreira
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Orientador(a): |
Severino, José Roberto
,
Sousa |
Banca de defesa: |
Sousa, Ione Celeste Jesus de
,
Oliveira, Otair Fernandes de
,
Matos, Edilene Dias
,
Santos, Leandro de Paula
,
Severino, José Roberto
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Poscultura)
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Departamento: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39424
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Resumo: |
Esta tese observa, ressalta e reconhece o incomparável protagonismo de Dona Olga Conceição Cruz, Nengua Guanguacesse, matriarca do Terreiro de Candomblé Bate Folha, em Salvador, Bahia, e figura fundamental no processo de preservação das práticas e tradições do candomblé da nação Congo-Angola,. O presente trabalho parte dos relatos da comunidade do Bate Folha, por meio de narrativas ligadas à fundação, iniciação, repressão e laços religiosos com o terreiro, portanto, é marcado pelo cruzamento de histórias relacionadas ao centenário do terreiro. De natureza interdisciplinar, a pesquisa estabelece vinculação entre passado, presente e ́perspectiva de futuro pela salvaguarda do patrimônio material, resguardado em seu espaço físico, que vai desde a preservação socioambiental e cultural, ao registro imaterial, de continuidade das práticas litúrgicas, celebradas há mais de cem anos e calendarizadas em reverência aos Nkisis. Observada sob o aspecto da religiosidade vivida no cotidiano, a pesquisa desenvolve a interlocução com diferentes áreas do conhecimento para dar conta do denso e diversificado patrimônio cultural afro-brasileiro e sua carga simbólica, comunicada de maneira intercultural por metodologias e estudos que se referem à história oral, entrevistas, audiovisual, arquivos pessoais, fotográficos e documentos que trazem para a cena de discussão, relatos de vida, construções discursivas sobre identidade, pertencimento e rede de solidariedade, percebida e reelaborada na comunidade pelo movimento de preservação da prática religiosa. |