Lesões pré-malignas e malignas do colo uterino: diagnóstico, seguimento e tratamento de acordo com as normas do Ministério da Saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Souza, Gleisequelle Oliveira dos Santos lattes
Orientador(a): Ferreira, Junia Raquel Dutra lattes
Banca de defesa: Carneiro, Claudia Martins lattes, Filho, Pedro Costa Campos lattes, Pedreira, Joice Neves Reis lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmácia (PPGFAR) 
Departamento: Faculdade de Farmácia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38710
Resumo: Objetivo: avaliar o encaminhamento, diagnóstico, seguimento e tratamento das mulheres com resultados de exames citopatológicos alterados para um serviço de atenção secundária conforme as normas e recomendações do Ministério da Saúde (MS), no município de Salvador, Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo, desenvolvido em um hospital de referência, Salvador, Bahia, onde ocorreu a coleta dos dados em prontuários eletrônicos, no período de janeiro de 2017 a janeiro de 2020. As variáveis como resultados dos exames citopatológicos alterados (lesões escamosas pré-malignas e malignas), colposcópicos, histopatológicos e as condutas clínicas bem como os métodos de tratamentos aplicados foram coletados. Para as análises estatísticas, foi utilizado o programa SSPS versão 20.0. Resultados: Do total de mulheres foram encaminhadas a UMC (unidade de média complexidade), a maioria se enquadrou na faixa etária da população-alvo. A maioria das mulheres foi classificada como lesões mais graves. Das mulheres encaminhadas, 87,3% realizaram colposcopia e pertenciam ao grupo das lesões mais graves. A citologia de repetição foi mais observada no grupo das lesões menos graves, enquanto o LEEP foi o procedimento mais utilizado no tratamento das lesões mais graves. Quando avaliados os procedimentos, foram observadas associações quanto à avaliação da margem e envolvimento glandular. Quanto à presença de lesão residual, os parâmetros como idade e status da margem apresentaram associação na persistência da lesão. Conclusão: Apesar da maioria dos encaminhamentos se enquadrar nas recomendações do MS, existe uma frequência significativa de encaminhamentos inadequados e desnecessários para unidade secundária de saúde para realização de colposcopia e biópsia. Em relação à lesão residual, a idade e o status da margem podem estar associados a persistência das lesões.