Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Aline de Almeida |
Orientador(a): |
Dazzani, Maria Virgínia Machado |
Banca de defesa: |
Zucoloto, Patrícia Carla Silva do Vale,
Dejo, Vania Nora Bustamante |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Psicologia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20228
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Resumo: |
Esta dissertação analisa as práticas e os significados atribuídos à inclusão escolar de crianças com autismo entre os profissionais de duas escolas regulares de Salvador (BA), uma pública e outra privada, ambas consideradas referência em inclusão. A pesquisa que originou este trabalho teve natureza qualitativa e adotou, como fundamentação teórica, a abordagem histórico-cultural. Foram entrevistados 7 profissionais, entre os quais 2 professoras, 2 coordenadoras pedagógicas, 2 auxiliares de classe e 1 acompanhante terapêutico escolar. Além das entrevistas, foi realizada observação participante em duas turmas, uma de cada escola. Os resultados do estudo foram: (1) quanto aos recursos infraestruturais, pedagógicos e humanos, ambas as escolas participantes apresentaram dificuldades no cumprimento das exigências legais para o processo de inclusão. De forma geral, tanto a escola pública quanto a privada fizeram algumas adaptações na estrutura física para receber as crianças com NEE; contudo, ambas reconhecem que ainda precisam adequar o espaço para receber as crianças com diagnóstico de autismo. (2) As significações centraram-se em cinco aspectos. O primeiro deles indica que nem todos os profissionais estão envolvidos no processo de inclusão escolar. O segundo é que alguns realizam práticas pautadas em intervenções estruturadas e planejadas, enquanto outros executam ações que dificultam o processo inclusivo. (3) O terceiro aspecto centra-se nos profissionais que destacam o envolvimento emocional no desenvolvimento de práticas pedagógicas e na relação estabelecida em sala de aula com os estudantes autistas. (4)No quarto aspecto também foi mencionada pelos profissionais a necessidade de adaptação das atividades realizadas com esses estudantes, uma prática reconhecida pela professora da escola privada como importante para o avanço acadêmico dos estudantes com autismo. (5) E o quinto aspecto indica que as dificuldades vivenciadas pelos profissionais das referidas instituições de ensino derivam de suas opiniões pessoais sobre o ingresso dessas crianças nas escolas regulares. (6) As escolas não preveem estratégias inclusivas no projeto político-pedagógico (PPP). |