Biorremediação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos - HPAs em sedimento de manguezal assistida em biorretores através do fungo aspergillus sp. e de extrato vegetal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cardoso Filho, Milton Santos
Orientador(a): Moreira, Ícaro Thiago Andrade
Banca de defesa: Chinália, Fabio Alexandre, Santiago, Iara Furtado
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: em Geoquímica: Petróleo e Meio Ambiente
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32858
Resumo: Os manguezais são ecossistemas complexos e com grande importância ecológica para as regiões costeiras em todo o mundo, mas vem sendo ameaçado devido a diversas atividades relacionadas a indústria do petróleo em todo o mundo. A presente pesquisa tem como objetivo estudar o desenvolvimento tecnológico do uso de fungos e extrato vegetal na remediação hidrocarbonetos e avaliar a biodegradação de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos – HPAs em sedimento de manguezal a partir do uso da bioaumentação com um fungo do gênero Aspergillus sp., e da bioestimulação com um extrato vegetal retirado da folha da Alocasia Macrorrhizos (l.) g.don em biorreatores. Como resultado foi possível observar que o desenvolvimento tecnológico voltado a recuperação de áreas impactadas por petróleo só obteve maior investimento a partir de 2012, sendo uma tecnologia ainda em desenvolvimento, que existe um baixo depósitos de invenções relacionadas a aplicação de fungos e extratos vegetais na biodegradação de hidrocarbonetos, que a maioria dos processos que envolvem a bioaumentação são relacionados ao uso de bactérias hidrocabonoclásticas e que países como China e Estados Unidos da América são os que têm um maior número de invenções por conta do seu alto investimento em pesquisa. O experimento ocorreu em biorreatores contendo sedimento de manguezal e água estuarina, com o objetivo de proporcionar aos microrganismos presentes uma condição ambiental o mais próxima possível a natural. Como resultado as taxas de remoção foram maiores na condição onde houve a união de duas técnicas, bioaumentação associada a bioestimulação, com 39,81% de remoção dos HPAs estudados, seguida pela bioestimulação com 28,53% de remoção, bioaumentação com 23,57% de remoção e biorremediação intrínseca com 6,61% de remoção, sendo que a biodegradação de HPAs com baixo peso molecular foi maior do que dos HPAs de alto peso molecular, com destaque para o Pireno, o HPA de alto peso molecular que teve as maiores taxas de remoção nesse estudo e o extrato vegetal mostrou ser um bom agente bioestimulador de microrganismos indígenas em sedimento de manguezal, aumentando em cerca de 5 vezes os percentuais de degradação quando comparado a atenuação natural. A análise estatística apontou uma correlação positiva do Fósforo e do Nitrogênio na biodegradação de compostos como Naftaleno, Fluoreno, Acenaftileno, Pireno, Criseno, Benzo(a)Pireno e Dibenzo(a)antraceno.