A complexidade do ato de aprender a transver (pegar a visão) da pôtencia da imagem no coletivo criativo, sob a égide dos olhares poliperspectivados: da monovisão à polivisão (poliperspectivação)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Góes, Jaildon Jorge Amorim lattes
Orientador(a): Viana Neto, Joaquim Antônio Rodrigues
Banca de defesa: Souza, Antônio Wilson Silva de, Santos, José Jackson Reis dos, Galeffi, Augusto Dante, Cardoso, Hugo Saba Pereira, Viana Neto, Joaquim Antônio Rodrigues
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Especialização em Arte Educação: Cultura Brasileira e Linguagens Artísticas Contemporâneas (EBA)
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36101
Resumo: Esta pesquisa visa compreender como os sujeitos aprendentes desta investigação desenvolvem uma proposta arte/educativa (artes visuais) na perspectiva da complexidade, no ato de aprender a ver a potência da imagem no coletivo criativo, sob a égide dos olhares poliperspectivados, a partir da criação, construção e difusão da cultura dos conhecimentos e saberes (imagéticos). O trabalho justifica-se pela necessidade de modelização/modelagem de uma proposta de ensino/aprendizagem em arte/educação (artes visuais) que acolha a complexidade e a diversidade da realidade, oportunizando aos sujeitos da pesquisa ‘criar juntos com’ uma abordagem mais interativa, participativa, colaborativa e inclusiva, condizente com as transformações do contexto contemporâneo da era telemática e das imagens e aprendessem a lidar com os regimes imagéticos e as suas engrenagens políticas opressoras, desumanizadoras, invisibilizadoras e impedidoras do desenvolvimento das suas potencialidades. Enquanto problema principal da pesquisa, observamos no meio de uma policrise multifacetária, a ausência de uma proposta arte/educativa (artes visuais) fundamentada no contexto da teoria da complexidade, em uma perspectiva coletiva, polilógica e transdisciplinar, que de fato, problematizasse a criação, construção, difusão e cultura dos conhecimentos imagéticos para contestar os regimes imagéticos, promotores do falseamento e da manipulação das informações, da fragmentação e do esvaziamento dos conhecimentos e da privação e da negação dos saberes. No campo metodológico, a pesquisa de abordagem quali/quanti, é de natureza polilógica; tem como base epistêmica, a teoria da complexidade e como base metodológica para dar conta do dinamismo do tema, a bricolagem, incluindo a pesquisa bibliográfica, sistêmica, participativa e colaborativa (cocriativa). Os resultados demonstram que o ato de aprender a ver a potência da imagem no coletivo criativo, sob a égide dos olhares poliperspectivados é um sistema complexo auto-(eco)-organizado porque é aberto, dinâmico, flexível, não-linear, emergente, interativo, participativo e colaborativo. Entretanto, pode-se concluir que este sistema arte/educativo (artes visuais) é libertador, emancipador e transformador porque oportuniza aos sujeitos aprendentes a contestação das opressões e da tirania dos regimes imagéticos, na busca pela compreensão de como podemos sentir, corporificar e pensar a potência da imagem na vivência coletiva, a partir da pluralização da visão e dos olhares, promotora do respeito à diversidade, inclusão e da transformação pessoal, sociocultural local e global e ambiental. Na primeira parte da tese, apresentamos o Complexus das Urdiduras da Tese, com o 1º Capítulo, denominado de ‘Complexus Introdutório’, especificando o arcabouço das informações que organizam e estruturam a pesquisa. A segunda parte, onde se inicia o Complexus das Tecituras da Tese, apresentamos o 2ª Capítulo, intitulado ‘Complexus Teórico’, contendo os conceitos, expressões e teorias que fundamentam a análise bibliográfica sistemática da pesquisa/tese; o 3ª Capítulo, denominado ‘Complexus Participativo, analisamos o contexto das experiências participativas (pesquisa participante e/ou investigação participativa), a partir da práxis das abordagens arte/educativas (artes visuais) no ato de aprender a ver a potência da imagem, pelo intermédio dos coletivos criativos sob a égide dos olhares poliperspectivados; o 4ª Capítulo, designado como ‘Complexus Auto-Organizado’, buscamos identificar a complexidade do ato de aprender a ver (pegar a visão) da potência da imagem pelo intermédio do coletivo criativo, sob a égide dos olhares poliperspectivados, na forma como os sujeitos aprendentes criam, constroem e difundem conhecimentos e saberes imagéticos, enquanto sistema complexo relacionado a auto-organização e o 5ª Capítulo, nomeado como ‘Complexus Colaborativo’, visamos apresentar a modelização/modelagem colaborativa da ideia de uma práxis arte/educativas (artes visuais) libertadora, emancipadora e transformadora, a partir das experiências com o ato de aprender a ver (pegar a visão) da potência da imagem por intermédio do coletivo criativo, sob a égide dos olhares poliperspectivados. A terceira parte, o Complexus do Acabamento da Tese, apresentamos ‘Complexus Conclusivo’, a partir do levantamento das principais conclusões nos capítulos da tese, e as considerações finais, aqui foram denominadas de ‘considerações inconclusas’, que acontece nesta perspectiva por conta dos fluxos, aberturas e modelagens que a teoria da complexidade proporcionou para esta investigação, além das referências utilizadas, apêndices e anexos da pesquisa/tese.