CAMUNDONGOS C57Bl/6 E A/j APRESENTAM RESPOSTA INFLAMATÓRIA DIFERENCIADA APÓS A IMUNIZAÇÃO COM Staphylococcus aureus E DESAFIO EM MODELO DE BOLSÃO DE AR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Denisar Palmito dos
Orientador(a): Silva, Robson Amaro Augusto
Banca de defesa: Borges, Iara Apolinario, Fraga, Ricardo Evangelista, Silva, Robson Amaro Augusto
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia, Instituto de Multidisciplinar em Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas/Sociedade Brasileira de Fisiologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18485
Resumo: PALMITO, Denisar dos Santos. Camundongos C57Bl/6 e A/j apresentam resposta inflamatória diferenciada após a imunização com Staphylococcus aureus e desafio em modelo de bolsão de ar. Dissertação (Mestrado) – Instituto Multidisciplinar de Saúde, Universidade Federal da Bahia, Vitória da Conquista, 2015. Introdução/Objetivo: Staphylococcus aureus é o principal agente etiológico de infecções bacterianas em humanos, sendo relatado como o agente causador de patologias como endocardite e sepse. O presente trabalho teve por objetivo avaliar quais os possíveis componentes do sistema imune poderiam atuar de maneira protetora contra a infecção por S. aureus em camundongos imunizados intradermicamente. Materiais e métodos: Camundongos C57Bl/6 e A/j foram imunizados intradermicamente com amostras de S. aureus inativadas por calor e, posteriormente, foram desafiados com amostras viáveis em um modelo de bolsão de ar. Nos tempos de 6, 12 e 24 horas após o desafio, a eutanásia ocorreu e o perfil celular do infiltrado inflamatório, bem como a carga bacteriana, foram avaliados no lavado do bolsão de ar. No soro e no lavado foram quantificados anticorpos da classe IgG e a pele do bolsão foi avaliada por técnicas histopatológicas. Pela técnica de ELISA foram quantificadas citocinas presentes no lavado do bolsão, baço e medula. Resultados: Animais imunizados e desafiados com amostras resistentes no modelo de bolsão apresentaram recrutamento celular inflamatório constituído predominantemente por neutrófilos. Além disso, foi observada uma associação entre uma produção de anticorpos IgG e a redução da carga bacteriana em um modelo murino de imunização intradérmica. Ademais, animais imunizados apresentaram menor inflamação no sítio de infecção e uma maior produção local de IL-17A. Em relação as outras citocinas, não foram encontradas diferenças nos tecidos analisados. Discussão: S. aureus é capaz de induzir uma resposta sistêmica, assim como, recrutar células inflamatórias para o sítio de infecção. Porém, animais imunizados tendem a controlar melhor o processo inflamatório, aparentemente por uma correlação entre a produção de anticorpos IgG e a redução da carga bacteriana em um modelo murino de imunização intradérmica. A menor carga bacteriana nos animais imunizados se correlacionou, 10 também, com uma menor inflamação no sítio de infecção e uma maior produção local de IL-17A. Conclusão: A presença de anticorpos IgG2a se correlaciona com diminuição da carga bacteriana em animais imunizados intradermicamente com S. aureus, juntamente com a elevação de IL-17A no modelo de bolsão de ar.