Da apreensão sensível ao conhecimento inteligível em Tomás de Aquino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Linhares, Gilson Damasceno
Orientador(a): Silva, Marco Aurélio Oliveira da
Banca de defesa: Janunzi Neto, Antônio, Casanave, Carlota Maria Ibertis de Lassale, Miquelanti, Roberta Magalhães, Silva, Marco Aurélio Oliveira da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34365
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar de modo inicial o debate interpretativo a respeito da relação entre conceito e objeto na filosofia de Tomás de Aquino. A ênfase do debate se dá na oposição interpretativa entre Realismo Direto e Representacionalismo, no que diz respeito à noção de similitude. Tomás apresenta o conceito como uma similitude através da qual nós conhecemos o objeto externo. A interpretação realista entende que o termo similitude deve ser lido como uma relação de identidade formal, entre conceito e objeto. O representacionalismo interpreta o conceito como uma similitude, no sentido de que o conceito é uma representação mental da essência do objeto externo. Para alcançar este debate, desenvolvemos um percurso epistemológico que pretende demonstrar como, para Tomás, o ser humano conhece. Inicialmente definimos o que significa conhecer para Tomás, e, a partir daí, apresentamos o duplo modo como o ser humano apreende o mundo externo. Primeiro nos dedicamos à apreensão sensível, através dos sentidos. Posteriormente a apreensão inteligível dos corpos, que resulta na formação do conceito no intelecto. Apenas após a formação do conceito no intelecto podemos analisar o debate interpretativo, a respeito da relação formal entre conceito e objeto.