Como a polícia militar da Bahia recepciona a cobertura da mídia sobre a violência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Nascimento, Matheus de Carvalho
Orientador(a): Calazans, Márcia Esteves de
Banca de defesa: Calazans, Márcia Esteves de, Costa, Ivone Freire, Bortoli, Mari Aparecida
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Direito
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Segurança Pública, Justiça e Cidadania
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17047
Resumo: Apresenta-se, por meio desta dissertação, a análise dos reflexos da cobertura da mídia sobre a violência no trabalho da Polícia Militar, na busca de se compreender como esta Instituição recepciona, em seu dia a dia profissional, a referida cobertura. Especificamente se buscou avaliar como a Corporação percebe o fenômeno da violência a partir do noticiário midiático, e se existe, também, relação entre o que divulgam os meios de comunicação de massa e a aplicação do aparato policial em sua atividade finalística. Buscou-se ainda demonstrar se a Corporação promove análise e pesquisa para a produção de conhecimento sobre violência, tomando como ponto de partida a mídia. A metodologia utilizada foi o estudo de caso, que abrangeu a pesquisa descritiva e exploratória no ambiente alvo, além de entrevistas, com sustentação teórica apoiada na pesquisa bibliográfica realizada em livros, artigos e periódicos. Os resultados encontrados apontaram para a presença de uma tendência de cobertura da mídia, predominantemente factual sobre a violência, baseada no senso comum e que não revela, na maior parte da própria veiculação, o binômio “causa-consequência”. Evidenciou-se, nesse sentido, que o ganho de maior notoriedade da violência, quando exibida pela mídia, influencia a Polícia Militar a adotar esse noticiário como um dos parâmetros para a distribuição do aparato de segurança na sociedade, a fim de produzir consenso social, porém sem a devida promoção de estudo e análise criminal do fenômeno, o que se percebe de maneira muito incipiente